Exposição
GEOMETRIA SÓNICA
2º CICLO

27 out a 13 jan

Dossier Geometria Sónica 2º Ciclo

Exposição

GEOMETRIA SÓNICA | 2º CICLO

27 out 2018 a 13 jan 2019

O ARQUIPÉLAGO – Centro de Artes Contemporâneas inaugura no próximo dia 27 de outubro, pelas 18h30, o 2º Ciclo Expositivo do “Geometria Sónica”, projeto em parceria com a RTP – Rádio e Televisão de Portugal, e com a curadoria de Nuno Faria e Nicolau Tudela. Este ciclo apresenta os trabalhos resultantes das Residências Artísticas das duplas Miguel Leal/ Pedro Tudela e Mike Cooter/ Tomás Cunha Ferreira, e uma seleção de imagens do Arquivo Audiovisual da RTP.

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NOTAS BIOGRÁFICAS

Miguel Leal (Porto,1967). Vive e trabalha no Porto.

Das suas últimas exposições individuais destacam-se Duplo Negativo/Double Negative, CIAJG, Guimarães (2018), Manual de sobrevivência (Figuras), Espaço Mira, Campanhã, Porto (2014), Verklärte Nacht, Ciclo Santa Cruz, CAPC, Coimbra (2014),  Cripta, Laboratório das Artes, Guimarães (2011) ou Aqui Fora, Uma Certa Falta de Coerência, Porto (2010). Assinala-se também a sua participação em várias exposições como A Arte como Experiência do Real – Coleção de Ivo Martins em Depósito no Museu de Serralves, CIAJG, Guimarães  | A Glimmer of Freedom – APEX Cape Vert, Campo de Concentração do Tarrafal, Cabo Verde. (2017); Identidades/Variáveis Convergentes, Casa Museu Abel Salazar, Matosinhos | UM, Galeria Painel, Porto | Moderno & Medieval Camuflado, Museu Grão Vasco, Viseu. | Pode o Museu ser um Jardim?, Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto |  Homeless Monalisa, Colégio das Artes, Coimbra |  Lugares de Viagem – Bienal da Maia 2015, Maia | Território de trabalho: Laboratório das Artes 10 anos, CCVF, Guimarães (2015); Sem Quartel, Sismógrafo, Porto | Apesar de tudo ainda se fodia, Maus Hábitos, Porto | A riqueza múltipla e multiplicadora da ambiguidade, Espaço Mira, Porto (2014); 55 anos CAPCFragmentos de uma Colecção, Sala do Senado, Universidade de Coimbra | A Vanguarda está em Ti | 55 Anos CAPC | Fragmentos de uma Colecção, Centro Cultural de Ílhavo | Obras da Coleção de Arte Contemporânea da Portugal Telecom, CACGM, Bragança | Cinemas 2 > Drive in, GAREPORTO, Porto. (2013)

Miguel Leal estudou Artes Plásticas – Pintura na ESBAP, História da Arte na Faculdade de Letras da UP e Comunicação e Linguagem na FCSH da UNL. É professor na FBAUP.

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Pedro Tudela

Nasceu em Viseu, em 1962. Concluiu o Curso de Pintura da Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP) em 1987. Professor Auxiliar da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Enquanto aluno da ESBAP, foi cofundador do Grupo Missionário: organizou exposições nacionais e internacionais de pintura, arte postal e performance. Participa em vários festivais de performance desde 1982. Foi autor e apresentador dos programas de rádio escolhe um dedo e atmosfera reduzida na xfm, entre 1995 e 1996. Em 1992, por ocasião da exposição “Mute … life”, funda o coletivo multimédia Mute Life dept. [MLd]. Enveredou pela produção sonora em 1992, participando em concertos, performances e edições disco gráficas, em Portugal e no estrangeiro. Cofundador e um dos elementos do projeto multidisciplinar e de música digital @c. Membro fundador da media label Crónica. Trabalha em cenografia desde 2003. Expõe individualmente com regularidade desde 1981. Participa em inúmeras exposições coletivas em Portugal e no estrangeiro desde o início da década de 80. Encontra-se representado em museus, coleções públicas e particulares. Vive e trabalha no Porto.

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O trabalho de Mike Cooter é uma investigação sobre a agência dos objetos, sejam eles escultura, adereços cinematográficos ou outros artefactos antropológicos — objetos cooptados ou criados com o intuito de conduzir narrativas, sejam elas ficcionais ou não. Trabalhando prioritariamente com instalação e focando-se na história do cinema como mote para uma pesquisa arquivística, a prática interdisciplinar de Cooter também se materializa em textos, produção radiofónica e projetos curatoriais. Com ampla experiência como professor, o artista também escreve sobre a história das exposições e completou recentemente o seu doutoramento na Goldsmiths, em Londres, com o tema MacGuffins – dispositivos de enredo misteriosos na história do cinema e da literatura. O seu trabalho foi incluído em exposições recentes no Swiss Institute (Nova Iorque), Stroom Den Haag (Haia), na 31ª Bienal de Artes Gráficas (Ljubljana), Boghossian Foundation / Villa Empain (Bruxelas), Tenderpixel (Londres) e Witte de With (Roterdão). Documentação sobre estes e outros projetos pode ser encontrada em www.mikecooter.org

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Tomás Cunha Ferreira vive e trabalha em Lisboa. O seu trabalho combina vários suportes, numa prática transfronteiriça e em circuito aberto. Projetos recentes incluem as exposições Factor Cavalo na Bienal de Cerveira 2017 / Verbivocovisual – Poesia Concreta, Visual e Experimental Portuguesa na ZDB em Lisboa, 2017 / Ontemporâneo no CIAJG, Guimarães 2016 / Partitura – n’O Armário, Lisboa 2016. A sua prática estende-se ao ensino, rádio, escrita e música.

 

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