Confissões de uma baptizada
Carla Filipe

Exposição

24 set. 2022 - 9 abr. 2023

EXPOSIÇÃO

Confissões de uma baptizada

Carla Filipe

24 set. 2022 – 9 abr. 2023

O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas apresenta a exposição Confissões de uma baptizada, de Carla Filipe.

Entre a história, com personalidades como Alice Moderno, Natália Correia e a Madre Margarida Isabel do Apocalipse que se cruzam com Maria Lamas e Mariana Alcoforado, e a ficção, com Eva e Adão, a artista Carla Filipe constrói uma instalação que ocupará as salas 1 e 2, utilizando o desenho, a bandeira, a impressão e a poesia, numa celebração das mulheres e mordaz crítica ao patriarcado.

A exposição, “Confissões de uma baptizada”, resulta de uma investigação iniciada na residência que a artista efetuou no ano passado no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas e que tem, neste território, o seu ponto de partida. Esta exposição antecede a grande retrospetiva que o Museu de Serralves dedicará à artista no início do próximo ano.

Carla Filipe

Vive e trabalha no Porto.
A obra de Carla Filipe é composta a partir da apropriação de objetos e documentos, ou construída através da relação permeável entre objetos de arte, cultura popular e ativismo. Na sua pesquisa, a artista utiliza materiais e elementos, como bandeiras, cartazes, jornais e artefactos ferroviários. O seu percurso artístico iniciou-se na cidade do Porto em 2001, fazendo parte do fluxo artist run spaces, foi co-fundadora do “Salão Olímpico” e do ” Projecto Apêndice”. Em 2009, ganha a bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian para a residência artística na ACME Studios (UK), desde então tem tido um percurso nacional e internacional mais afirmado, desde a Bienal Manifesta 8 “Diálogo entre região de Múrcia e Norte de África “ curadoria Tranzit.org, Múrcia/Espanha ( 2010); Prémios EDP – Novos artistas, curadoria João Pinharanda, Nuno Crespo, Delfim Sardo, Lisboa (2011); V Bienal de Jafre, Curadoria Carolina Grau
e Mário Flecha, Jafre/Espanha (2011); “Deaf / Dumb Archive”;, curadoria Zbyněk Baladrán, Tranzit.Display, Praga/República Checa (2011); “Mon, am i barbarian?”, curadoria Fulya Erdemci, 13th Biernal de Istambul/Turquia (2013); “da cauda à cabeça”; curad. Pedro Lapa, Museu Berardo, Lisboa (2014); “12 contemporâneos, Estados Presentes” curadoria Suzanne Cotter e Bruno Marchand, Museu de Serralves, Porto (2014); “Re-Discovery III-“ curadoria Ulrich Loock, Autocenter, Berlim/Alemanha (2015),”Natural Instincts”; curadoria Samuel Leuenberger, Les Urbaines, Lausanne/Suíça (2015); “Le Lynx ne connait mas de frontières“; curadoria Joana Neves, Fundação D’Éntreprise Ricard, Paris/França (2015); Residência Artística (2015) Fundação Robert Rauschenberg, Captiva, Florida/E.U.A.; “Incerteza Viva“; curadoria Jochen Volz, 32th Bienal de S. Paulo / Brasil (2016); “O ontem morreu hoje, o hoje morre amanhã“, curadoria Carla Filipe e Ulrich Loock, Galeria Municipal do Porto, Porto (2018); “Amanhã não há arte”, curadoria de João Mourão e Luis Silva, Museu Maat, Lisboa (2019); «Memórias Futuras» Aquisições 2019, curadoria David Santos, Museu Ibérico de Arqueologia e Arte, Abrantes (2021); “All I Want – Portuguese women artists from 1900 to 2020”, curadoria de Bruno Marchand e Helena Freitas, Fundação Calouste Gulbenkian, Tour Centre de Création Contemporaine Olivier Debré, Tours/França (2022); “hóspede”, curadoria Marta Moreira de Almeida, Villa Arson, Nice/França (2022).

 

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