Terra Nullius

Residência Artística

3 – 12 set 2020

Residência Artística

TERRA NULLIUS

Paula Diogo

3 – 12 set 2020

SINOPSE

Terra Nullius foi um termo criado pela lei internacional para definir territórios que não pertenciam a ninguém e por isso podiam ser ocupados. Ainda hoje existem territórios Terra Nullius como: Bir Tawill (uma faixa de terra entre o Egipto e o Sudão), a Antártida, o mar internacional e a Lua. Mas Terra Nullius encerra também um significado poético. Uma ideia de território inexplorado, uma espécie de oásis de liberdade onde seria possível recomeçar e repensar a nossa ideia de sociedade.

Durante um ano, Paula Diogo esteve em Reykjavik a desenvolver um projecto que tentava capturar uma ‘experiência do lugar’, cruzando-a com narrativas pessoais e coletivas. Como procedimento usou duas acções simples: caminhar e escrever.

Nos dois últimos anos TERRA NULLIUS iniciou a sua migração lenta da Islândia para cá, para Portugal, e chega ao Teatro Nacional D. Maria II em Outubro. Uma audio-caminhada que acontece na rua e termina no Teatro. Um projecto que transborda o espaço do teatro, ocupando a geografia urbana da cidade e o espaço virtual de discussão e pensamento.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA

 

Direcção de projecto, criação e performance: Paula Diogo

 

Áudio-caminhada

Texto e voz: Paula Diogo

Criação sonora: João Bento

Desenho de luz: Daniel Worm

Apoio à dramaturgia: Alex Cassal

Apoio à criação: Alfredo Martins, Estelle Franco, Renato Linhares

Espaço cénico: Frame Colectivo (Agapi Dimitriadou e Gabriela Salazar) e Elsa Mencagli (estagiária Erasmus +)

Vídeo: Masako Hattori

Fotografia de cena: João Tuna

Revisão: Ana Macedo

Produção executiva: Vanda Cerejo

Apoio Comunicação: Carlos Alves

 

Publicação

Conceito da publicação: Frame Colectivo e Paula Diogo

Coordenação da publicação: Frame Colectivo

Design gráfico: Masako Hattori

Fotografias: Paula Diogo

Textos e imagens (capa): Claudia Galhós, Cláudia Varejão, Clelia Bettini, Djaimilia Pereira (imagem de Humberto Brito), Eva Rún Snorradóttir, Felipe Ribeiro, Gabriela Farinha, Haraldur Jónsson, Jacinto Lucas Pires, Joana Gorjão Henriques, Maria João Machado, Paula Diogo, Renato Linhares, Rui Santos, Satu Herrala, Tiago Pereira, Þorgerður E. Sigurðardóttir, Viðar Jónsson e Yvette Centeno

Edição: Alex Cassal e Paula Diogo

Tradução:  Joana Frazão

Revisão inglês: Alexander Kelly e Hilary Foster

Revisão final: Emanuel Cameira

Traduções adicionais: Ana Macedo

Seleccão fotográfica: João Tuna

Fotografias adicionais (capa): M. Zakrzewski

Inserções sonoras: João Bento

Produção executiva: Vanda Cerejo

Impressão e Calibragem: Gráfica Maiadouro

Coprodução – Má-Criação e TNDMII

Residências de co-produção – Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Citemor e O Espaço do Tempo

Parceiros à criação – Alkantara e Galeria Zé dos Bois

Apoio à Residência Artística – Companhia Olga Roriz

Apoio – CML – Pólo Cultural Gaivotas | Boavista

 

Trabalho desenvolvido como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundo Cultural da

GDA.

 

Projeto financiado pela República Portuguesa – Cultura / Direção Geral das Artes.

A Má-Criação é uma estrutura apoiada pela Câmara Municipal de Lisboa.

Nota Biográfica

Paula Diogo

Nasceu em Lisboa, 1977. É performer e encenadora com um particular interesse por ideias improváveis. Com um percurso marcado por processos colaborativos, nos últimos anos tem dividido a sua prática artística entre a criação e a produção. Bacharelato em Formação de Actores/ Encenadores pela ESTC em Lisboa. Mestrado em Artes Performativas da LHÍ (Academia Islandesa de Artes) com bolsas da FCG e GDA. Foi co-fundadora do Teatro Praga (1995-08), da TRUTA (2003-10) e d’O Pato Profissional Lda (2003-10). Em 2004 foi distinguida pelo CPAI com o Prémio Teatro na Década – Melhor actriz pelo espectáculo Private Lives, do Teatro Praga. Em 2006 foi bolseira do CNC com os Gob Squad (UK/DE) em Berlim. Em 2007 frequentou o Curso de Encenação do Programa CCA da FCG com os ingleses Third Angel. Em 2010 foi encenadora residente no NTN em Nápoles, Itália, dirigido por Antonio Latella. Trabalhou com várias artistas e companhias ao longo dos anos entre os quais: Lúcia Sigalho, Filipe Melo, Antonio Latella, Tiago Rodrigues, Madalena Victorino, Nuno Carinhas, João Pedro Vaz, Pedro Lacerda, Jacinto Lucas Pires, Mala Voadora, Cão Solteiro, Alain Fourneau, Philippe Quesne, Rimini Protokoll, entre outros. Nos últimos anos tem mantido colaborações regulares no âmbito da Má-Criação com os artistas Alfredo Martins (TMV), Cláudia Gaiolas (TMV), Alex Cassal (FM) e Alexander Kelly (TA), assumindo a estrutura como uma plataforma de contacto entre criadores de diferentes proveniências artísticas e geográficas. Vive em Lisboa.

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