Florestas Queer
Open Call
até 31 mar. 2023FLORESTAS QUEER
INSCRIÇÕES ABERTAS – Oficina de realização cinematográfica com Jorge Jácome
Público-alvo | Jovens dos 13 aos 16 anos
Inscrição obrigatória até 31 de março para o email: [email protected]
Gratuito
Estão a decorrer as inscrições para a oficina gratuita de realização cinematográfica, destinada a jovens do ensino secundário, acerca das problemáticas de género e de ecologia política, através das suas inscrições específicas no território em questão. A oficina irá decorrer no Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas de 11 a 15 de abril 2023.
A oficina será dinamizada por Jorge Jácome, cineasta profissional que trabalha estas questões. Nathalie Mansoux e Gaëlle Boucand acompanhá-las-ão enquanto realizadoras e produtoras do projeto Florestas Queer.
O projeto FLORESTAS QUEER, produzido pela SUMO-associação de difusão cultural e concebido por Nathalie Mansoux e Gaëlle Boucand – produtoras e programadoras de sessões de cinema e dinamizadoras de oficinas de sensibilização ao cinema, em França e Portugal – consiste na organização de dois ciclos de projeções de filmes portugueses e franceses, abertos à comunidade, e de duas oficinas gratuitas de realização de curtas-metragens, destinadas a jovens do ensino secundário, em dois territórios rurais, um francês e outro português, acerca das problemáticas de género e de ecologia política, através das suas inscrições específicas nos dois territórios em questão.
Com base nas práticas e nos conhecimentos específicos de cada um dos participantes, refletiremos sobre as tradições de resistência inscritas em São Miguel. Focar-nos-emos mais particularmente sobre a floresta, que consideraremos como um lugar de acolhimento de formas de vida alternativas, e que, enquanto ecossistema particular, permite interações únicas entre humanos e não humanos. Partindo de uma aliança entre lutas queer e ecológicas, juntos tentaremos desconstruir a noção de “natural”, para que ela deixe de servir de fundamento à heterossexualidade, e empenhamo-nos em (des)naturalizar a floresta para a transformar num espaço dedicado ao desejo queer, entre outros.
No final da oficina, o filme realizado será exibido numa sessão aberta à comunidade, acompanhada de um debate com jovens aprendizes, as aprendizes e aprendizas, realizadores e realizadoras, e os e as cineastas-formadoras.
*Jorge Jácome