Missão e Visão

A sociedade contemporânea tem de estar em permanente reflexão pelas mudanças constantes a que assistimos aos níveis político, geo-político, económico, financeiro, social, cultural e tecnológico, não podemos deixar de pensar nas consequências destas alterações. Atualmente vivemos num mundo global, onde assumidamente a palavra que marca e caracteriza este mundo é a Circulação. Circulação de Pessoas, de informação, de ideias, de conhecimento, de cultura, de bens, de serviços, de meios, enfim, uma troca e circulação, cada vez mais, constante e consistente.

Por isto, existem palavras incontornáveis que caracterizam a vida e a sociedade contemporâneas, palavras essas que o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas considera como pilares do equipamento cultural, entre outras passamos a enunciar: cidadão; espaço; tempo; circulação; lugar(es); rede(s); parceria(s); flutuação; movimento; partilha; trânsito; crítica; comunicação; agitação; multiculturalidade; comunidade(s); universalidade; diversidade; identidade(s); estratégia; contexto(s); ideologia(s); mercado(s); desenvolvimento; respeito; direito(s); dever(es); tecnologia; mutabilidade; dinâmica; inter-ligações; cruzamentento(s); transversalidade; multidisciplinariedade; consumo; olhar; sentir; observar; analisar; palco(s); paisagem; registo(s); referência(s); arquivo(s) e história.

Neste sentido, a responsabilidade social; o(s) outro(s); o “sentido de Estado”; o lugar/território: Arquipélago dos Açores; o espaço: Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas; o tempo; a Arte, Arquitetura e Cultura contemporâneas; a multiculturalidade; a formação; a internacionalização e a circulação são os vetores pelos quais este equipamento cultural e artístico se rege. Queremos que o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas seja um espaço de referência para a reflexão e o conhecimento aos níveis das diferentes áreas artísticas.

Pretendemos, deste modo, criar uma variedade de públicos que sintam e se interessem pela arte e cultura contemporâneas, de acordo com a mutabilidade permanente que caracteriza a atual sociedade.

Estratégia

Ao nível mundial, particularmente na Europa, constatou-se que o setor cultural (indústrias culturais) e o setor criativo (indústrias criativas) são os que apresentam maiores taxas de crescimento económico.

Assim, é reconhecida a importância destes setores na contribuição para a afirmação de uma identidade cultural/artística que ganha relevância num mundo global e multicultural, contribuindo, igualmente, para melhorar a qualidade de vida do cidadão, colaborando, deste modo, para uma maior coesão social.

Ao nível político têm surgido vários projetos que apostam no desenvolvimento cultural e criativo regional/local, nacional e internacional. Desta forma, verificamos uma dupla transversalidade quer aos níveis cultural, criativo e artístico, quer ao nível territorial, uma vez que os projetos abrangem culturas e criatividades lançados em territórios claramente definidos, mas que alcançam territórios de todos.

Neste sentido, na contemporaneidade nada se pensa, nada se concebe, nada se organiza e nada se gere sem a perfeita noção de que o caminho a seguir terá, naturalmente, que passar pelo conceito de globalização, sendo que o mesmo não retira a identidade local dos projetos, apenas demonstra e reforça o conhecimento e a compreensão de que a internacionalização e o local/global são uma constante do mundo contemporâneo.

Do ponto de vista de uma política cultural nacional e internacional centrada, primordialmente, na criação, difusão e produção artística, o ARQUIPÉLAGO – CENTRO DE ARTES CONTEMPORÂNEAS pretende ser um “ponto de convergência” de diversas culturas assentes em quatro eixos geográficos: Ilhas Atlânticas, Américas, Europa e África, sem esquecer a importância da Diáspora.

Neste sentido, a criação de parcerias será fundamental, não só para a identidade do ARQUIPÉLAGO, como também para a conceptualização e formalização de uma programação artística multidisciplinar e internacional de qualidade.

Um dos fatores estratégicos deste equipamento cultural é também a valorização do património que passa, não só pelo próprio edifício que só por si é um objeto arquitetónico e artístico sendo uma “mais valia” do ponto de vista territorial, assumindo-se como um ícone cultural do ARQUIPÉLAGO dos AÇORES, mas também através da coleção Arte Contemporânea Arquipélago.

A diversidade do ARQUIPÉLAGO manifesta-se através de diferentes disciplinas artísticas: artes visuais, artes performativas, multimédia, cinema, música, arquitetura, design, ilustração, literatura e moda. Criado como um núcleo dinamizador de manifestações artísticas e culturais, o ARQUIPÉLAGO pretende colocar os Açores na senda transatlântica de intercâmbio de pessoas, encontros e culturas. Desta forma, a sensibilização, a criação e a formação de públicos nas áreas mencionadas, para além de questões que se prendem com o território como o ambiente fazem parte da estratégia de atuação do Arquipélago -Centro de Artes Contemporâneas.

Objetivos Estratégicos

  • Promover a qualidade do ARQUIPÉLAGO enquanto espaço artístico e cultural, bem como espaço de conhecimento, de formação, de comunicação e de responsabilidade social;
  • Desenvolver uma programação cultural transversal a todas áreas de atuação do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas (artes visuais, arquitetura, artes performativas, cinema, design, multimédia, música, literatura e moda) de forma a sensibilizar o público para a arte e cultura contemporâneas;
  • Situar e contextualizar a identidade cultural num território, paralelamente, local ↔ global;
  • Dinamizar a criação e a produção artística nacional e internacional;
  • Incentivar a criação nos Açores;
  • Internacionalizar as artes contemporâneas;
  • Reforçar as políticas de aquisição e de divulgação da coleção de arte contemporânea do ARQUIPÉLAGO;
  • Promover projetos artísticos multidisciplinares com o envolvimento da comunidade;
  • Estruturar uma fidelização de diversos públicos, sejam eles generalistas ou especializados, atendendo às suas especificidades e necessidades;
  • Desenvolver projetos pluridisciplinares e multiculturais nacionais e internacionais com abordagens quer ao nível da criação artística – Residências Artísticas -, quer ao nível teórico da arte e cultura contemporâneas – Seminários; debates – contribuindo quer para uma perspetiva de formação, quer para uma perspetiva da prática e produção artística;
  • Fortalecer uma estratégia de comunicação integrada numa rede internacional;
  • Fomentar o estreitamento das relações do ARQUIPÉLAGO com o tecido académico nacional e internacional e a rede escolar dos Açores, ativando o intercâmbio de valências no sentido de potenciar a produção/edição de valores culturais e científicos;
  • Cimentar uma política editorial de acordo com as diferentes áreas de atuação do Arquipélago, e de acordo com uma exigência internacional;
  • Fomentar a colaboração com diferentes entidades públicas e privadas, nacionais e internacionais, tendo em vista o estabelecimento de redes, parcerias, patrocínios e apoios de financiamento, no sentido de assegurar a autonomia concetual ao nível programático;
  • Tornar o ARQUIPÉLAGO um espaço de referência enquanto ponto de encontro artístico, nomeadamente ao nível dos quatro eixos geográficos: Ilhas Atlânticas, Américas, Europa e África;
  • Cooperar com os serviços externos e atividades culturais da Direção Regional da Cultura dos Açores para que se crie uma articulação entre as diferentes programações culturais e artísticas;
  • Contribuir para a valorização do lugar/território/paisagem: Arquipélago dos Açores através de uma interligação entre as artes e o ambiente;
  • Mostrar a importância do ARQUIPÉLAGO enquanto produto para o Turismo cultural.

 

 

Equipa

Diretor | Ricardo Esperanço

Serviços Administrativos | Joana Santos, Ricardo Oliveira

Gestão Financeira | Marco Ventura, Débora Raposo

Produção | Dalila Couto, Luís Bettencourt Reis

Comunicação e Design | Bárbara Ávila Pacheco, Ricardo Esperanço, Mariana Carvalho

Audiovisual e Multimédia | Marco Machado, Luiz Furtado

Museologia e Artes Visuais | Diogo Aguiar, João Machado

Biblioteca e Centro Documental | João Almeida

Serviço de Mediação | Andreia Oliveira, Beatriz Brum, Sofia Carolina Botelho

Loja e Livraria | Sabrina Vieira, Patrícia Bento

Receção e Guardaria | Diogo Torres, Filipe Simas, José Paulo dos Santos, Leontina Rodrigues, Nuno Roque, Pedro Batista, Ricardo Ferreira

Edifício, Equipamentos e Museografia | Raquel Teves

Manutenção e Montagens | Diogo Daniel, João Marques, João Silva