A exposição, intitulada “Um Horizonte de Proximidades: uma topologia a partir da Coleção António Cachola”, tem a curadoria de Sérgio Mah e pode ser visitada até 28 de fevereiro de 2016.
Esta é a mais vasta exposição, em número de artistas, volume de obras e área expositiva, até hoje realizada com esta coleção, estruturando-se, segundo o curador, “numa sequência de segmentos expositivos que visam explorar as articulações entre as diferentes obras e as circunstâncias arquitetónicas e simbólicas dos espaços expositivos do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas”.
A mostra inclui uma parte significativa dos artistas que se destacaram nos anos de 1980 até às gerações mais recentes, designadamente artistas nascidos depois da Revolução de 1974, permitindo, deste modo, configurar um espectro alargado de géneros e atitudes conceptuais, dispositivos artísticos e inclinações discursivas e estéticas
A Coleção António Cachola, iniciada na primeira metade da década de 90 do século XX tem vindo a constituir-se, segundo Sérgio Mah, “como a mais ampla, diversificada e consistente coleção privada de arte contemporânea em Portugal”.
Esta exposição integra obras atualmente em depósito no Museu de Arte Contemporânea de Évora e no Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, num total de cerca de uma centena de obras, da autoria de 38 artistas.
Alexandre Conefrey, Alexandre Estrela, André Guedes, Augusto Alves da Silva, Bruno Pacheco, Carla Filipe, Dalila Gonçalves, Daniel Barroca, Diogo Pimentão, Fernanda Fragateiro, Francisco Tropa, Igor Jesus, Inês Botelho, João Leonardo, João Louro, João Onofre, João Maria Gusmão & Pedro Paiva, João Queiroz, João Tabarra, Jorge Molder, José Loureiro, José Pedro Croft, Julião Sarmento, Manuel Rosa, Miguel Ângelo Rocha, Nuno Sousa Vieira, Patrícia Garrido, Pedro Barateiro, Pedro Cabrita Reis, Pedro Calapez, Pedro Casqueiro, Rui Chafes, Rui Sanches, Rui Toscano, Rui Valério, Susanne Themlitz e Xana são os artistas representados nesta mostra.