TRÊS IRMÃS
Texto de Luisa Monteiro, Valério Romão e Rui Pina Coelho a partir de Três Irmãs e de Uma Viagem Pelo Império Russo, de A. Tchekhov
17 de junho 21h30TRÊS IRMÃS
Texto de Luisa Monteiro, Valério Romão e Rui Pina Coelho
a partir de Três Irmãs e de Uma Viagem Pelo Império Russo, de A. Tchekhov
LOTAÇÃO: 32 pessoas
Ingresso: 8 euros
Prémio “Melhor Espetáculo” e Prémio “Melhor atriz pela Revista Time Out
SINOPSE
Três Irmãs é um mónologo a três tempos.
Começa in media res, imediatamente a seguir a ter-se perdido o único comboio rumo a Moscovo.
Aí, as Três iniciam uma viagem extática, paralela à linha de comboio: uma jornada longa e fria corpo adentro que conduzirá a uma cidade que ninguém sabe qual nem como é. Cada uma delas é estação dessa viagem ao sonho da capital, portanto, cada uma delas, é um ato distinto: Irina – Macha – Olga. Uma Matrioska.
Como se a família fosse apenas o percurso de tempo-fora, através da vida.
Primeiro, a Irina diz “vamos trabalhar, vamos trabalhar”; depois, a Macha grita “precisamos viver, precisamos viver” e, no fim, Olga: “se nós soubéssemos, se nós soubéssemos…”
UMCOLETIVO
UMCOLETIVO é uma Associação Cultural cuja atividade é a da cooperação artística, nas cidades e fora delas, para a construção de um património artístico que valorize culturas e tradições; e que possa, também, rompê-las, sonhá-las de novo, reorganizando o conhecimento e conciliando os indivíduos com o passado e os futuros. O trabalho criativo de receção, interpretação e recomposição que nos cabe, no devir da prática artística, é feito em coletivo, por opção e porque acreditamos numa arte em comunhão com o espetador, formando em conjunto com o público uma troca de saberes e afetos, da qual a estética é uma consequência. Propomos diálogos, com os espaços que ocupamos e com os públicos com quem nos encontramos, na procura de uma construção coletiva de património, que revisite e se inscreva sobre as paisagens (sociais, urbanísticas, históricas, culturais…). Entendemos esta construção coletiva como um instrumento essencial no combate à desigualdade de liberdade que gera a inconsciência e a falta de confiança no mundo de que fazemos parte. O coletivo está completo e é um quando a obra de arte abre brechas para dialogar com o público, criando um tempo comum. A tarefa de descobrir este tempo comum e, através dele, ir construindo um lugar, é o motor deste plano de atividades e simultaneamente uma nota de intenção que nos compromete a contribuir para o desenvolvimento cultural e artístico no interior do país e a sua difusão nacional e internacional, e a defesa das novas linguagens artísticas, dos criadores emergentes e da formação artística para todos os públicos. Desde 2016, a UMCOLETIVO decidiu focar-se na cidade de Elvas. Elvas não é somente uma cidade no Alentejo, mas sim uma cidade do mundo, um Património da Humanidade, uma eurocidade. Sem fronteiras e sem demarcação, sinónimo da sua polivalência e capacidade de abraçar a Europa, Elvas tem legitimidade e requisitos para reconhecer e prefilhar o mundo global. Nesta linha de raciocínio, Elvas não pode ser periférica, nem reclamar centralidade pois já é em si um núcleo global. A partir da cultura e da experiência artística coletiva, o presente projeto quer promover uma sociedade mais justa, mais equitativa, mais democrática e sobretudo mais inclusiva, tanto no aspecto humano como a nível global.