ÁMEN

André Melo

20 outubro 21h30

ÁMEN

20 outubro | 21h30 | Caves

Texto e co-encenação | Sandra José,

Concepção, encenação, interpretação, som e luz | André Melo

Captação e edição de vídeo | Hugo França

Produção | MUSIQUIM – Associação Musicoteatral dos Açores

Apoios | Pontilha

Aprox 40‘ (sem intervalo)

Maiores de 12

Ingresso : 5 euros – Lotação limitada a 45 lugares

Ámen é um espectáculo multidisciplinar que cruza  diversas linguagens artísticas. É uma performance, é uma instalação de vídeo e som e é, ao mesmo tempo, uma peça de teatro. Um projecto que se adapta aos diferentes espaços onde se apresenta o que imprime a cada a apresentação novas texturas, intensidades e interpretações.

Este é um projeto de interpretação e de sentimentos, que nos fala da dor de perder. O perder em diversas variantes. Perder o amor, a confiança, a presença e até́ a sanidade. Um texto com uma força visceral, um texto que saiu das mãos de Sandra José́ e que sai pela boca e corpo de André́ Melo. É um exercício teatral que explora o corpo, a voz, a mente, a criatividade e leva o espectador a sentir e a rever-se na explosão de sentimentos transmitidos do palco para a plateia e vice-versa.

O “Ámen” resulta de uma estreita colaboração entre André́ Melo e Sandra José́, uma troca, de ilhéu para continental, de conhecimentos, saberes e emoções. Este é um projeto que explora a representação e todas as áreas adjacentes e complementares.

SINOPSE

Um pai, que podia ser uma mãe; as palavras, que podiam ser silêncios; uma luz, que podia ser uma sombra e gestos, que podiam ser pensamento. Quer-se aqui fazer transpirar a inexplicável força de ser pai e filho num jogo pela vida, pelo ser e pelo crer, e em simultâneo pela própria fé, onde não há minutos que se ganham ou perdem por quem vai à luta ou desiste, e em que a fé será sempre posta em causa. Aqui, “os gestos são restos do corpo. São aquelas palavras que nos ficam penduradas nos olhos e nos caem nas mãos”.

André Melo | Nasceu em São Miguel em 1985 onde, desde muito cedo, despertou o gosto pelas artes performativas. Fez parte do Grupo de Teatro Amphitheatrum e mais tarde da Pontilha. Fez também parte do Grupos de teatro Open Space Studio e 2ªCircular em Lisboa. Desde sempre, apostou muito na formação artística, concluindo diversos cursos e formações profissionais.. Já entrou em mais de 30 peças de teatro, nos Açores e Continente português e já encenou mais 10 espetáculos. A pedagogia e a formação artística são o seu maior foco e preocupação, daí trabalhar com crianças e jovens desde 2004. Desde 2010 que, para além de actor e encenador, André Melo tem vindo a produzir todos os eventos da associação Pontilha. Já produziu diversos workshops, exposições e espetáculos. Dos vários eventos, destacam-se as 6 edições da “Noite do Sketch”; as 4 edições do projeto “Música Bebé!”, com apresentações no Teatro Ribeiragrandense, Micaelense e Pavilhão do Mar e o espetáculo infantil “Caixinhas”. Espetáculos de teatro como o “SOMNIUM”, apresentado no Teatro Ribeiragrandense, Micaelense e Angrense, “Não chove de baixo para cima” vindo do continente, ou “A PROCURA”, com apresentações no Teatro Ribeiragrandense, Faialense e Micaelense. Encenou e produziu, a par com Maria João Gouveia, o espectáculo de teatro e dança SER PESSOA e esteve em regime de residência artística no Arquipélago- Centro de Artes Contemporâneas com o projecto “MUSIQUIM”.  Com o colectivo DU-DÉ-DU, lançou o primeiro CD de música infantil, original, feito nos Açores por Açorianos e já conta com concertos no Tremor, Teatro Micaelense, Ribeiragrandense, Coliseu Micaelense e Jardim Sagres Fest. Este ano foi selecionado para o Curso DABO DOMO – Formação Imersiva em Arte Para a Infância na Fundação Gulbenkian.

Ao longo de quase 15 anos, já teve a oportunidade de trabalhar e ser dirigido por artistas como Gina Tocchetto, António Terra, Pedro Penim, Belarmino Ramos, Sandra José́, Maria Henrique, Rodrigo Saraiva,  Pedro Sena Nunes, Jorge Parente, Pedro Ramos, Claus Nymark, Paula Oliveira e Pedro Moreira.

Sandra José | Nasceu a 1975 na cidade de Chaves, onde iniciou os estudos de piano com sete anos de idade. Licenciou-se em Música em 1999, sendo interprete de Piano, Acordeão e Flauta Bisel. Foi vencedora do concurso de selecção para a Marcha Popular de Santo António da cidade de Pombal em 1999. Concluiu o 7º grau de Formação Musical pelo Conservatório Nacional, bem como Classe de Conjunto, Acústica e História da Música no ano de 2003. Ainda na área Musical, participou como autora de quatro letras no CD de Nuno de Brito e foi elemento do Júri do Festival RTP da Cancano, a nível da Região de Leiria, no ano 2009, tendo vindo a ser formadora na área. Paralelamente ao percurso Musical muda-se para S. Miguel, onde viria a residir durante cinco anos, iniciando formação na área da interpretação desde o ano de 2001 pelas mãos de António Terra, Gina Tochetto, António Mascarenhas, Pedro Penim e Nelson Ribeiro, ingressando como atriz em duas companhias de Teatro no arquipélago. Em 2005 regressa ao Continente e abraça a carreira de atriz de uma forma profissional numa Companhia de Teatro em Leiria, onde se viria a tornar, também, dramaturga residente e elemento da Direcção da mesma até́ ao ano de 2012. Especializa-se em Interpretação num Curso de Mestrado em Teatro, concluindo o estagio profissionalizante no ano de 2012. Frequenta diversas Cursos de formação na área da interpretação, colocação de voz e Televisão. Participa como atriz numa curta-metragem de João Salaviza e outra de Frederico Gonçalves e Cinara Prisco. Conta já́ com quatro peças escritas e levadas a cena e outras por encenar. É orientadora, formadora e encenadora de projetos para escolas e grupos de Teatro Amadores e colaboradora com a Companhia de Atores, em Oeiras, desde final de 2012. Está em cena no Teatro Armando Cortez com a peça “Mozartini”, e tem a seu cargo a criação e encenação do espectáculo “H2OÓ”, a mais recente produção infantil do Teatro Independente de Oeiras.

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