RESIDÊNCIA ARTÍSTICA
“LIVRO: POEMA – LIVRE”

Residência Artística

18 fev - 28 fev 2020

LIVRO: POEMA – LIVRE

18 fev – 28 fev 2020

 

Residências Artísticas

O ARQUIPÉLAGO – Centro de Artes Contemporâneas, acolhe o novo projeto de Residência Artística de Marco Balesteros e Sara Vaz.

 

Sinopse

LIVRO: POEMA-LIVRE  pesquisa a relação entre o palco e o livro e tem como ponto de partida um projecto de investigação sob a forma de 5 ENSAIOS—ENSAIOS PARA LIVRO-CARACTERE—#1 Da Imagem, #2 DoSom, #3 Do Texto ou Do Narrador, #4 Da Luz, #5 Do Corpo.
Cada uma destas linguagens foi abordada como um PERSONAGEM—CARACTERE— jogando com o duplo sentido contido nesta palavra, por um lado, o símbolo tipográfico indivisível da escrita, por outro em sentido metafórico “marca, impressão ou símbolo na alma”. Das 5 investigações resulta uma BIBLIOTECA DE COISAS—Livros, fragmentos, gestos, dispositivos, rascunhos, páginas soltas, textos sem proveniência—à qual iremos agora aceder em LIVRO: POEMA-LIVRE.
LIVRO: POEMA-LIVRE investiga a obra seminal de E.M. de Meloe Castro, percursor da poesia concreta em Portugal, escritor, artista e performer. Revê-se na estreita relação que os OPERADORES ESTÉTICOS mantinham com a linguagem, o livro, a instalação e a performance. LIVRO: POEMA-LIVRE apresenta-se como um trítpico—3 obras que seintersectam e que ressoam entre si—1 espetáculo, 1 livro de artista e 1instalação performativa.

LIVRO: POEMA-LIVRE pesquisa a relação entre o palco e o livro e tem como ponto de partida um projecto de investigação sob a forma de 5 EN­SAIOS — ENSAIOS PARA LIVRO-CARACTERE — #1 Da Imagem, #2 Do Som, #3 Do Texto ou Do Narrador, #4 Da Luz, #5 Do Corpo.

Cada uma destas linguagens foi abordada como um PERSONA­GEM — CARACTERE — jogando com o duplo sentido contido nesta pala­vra, por um lado, o símbolo tipográfico indivisível da escrita, por outro e em sentido metafórico “marca, impressão ou símbolo na alma”.

Das 5 investigações resulta uma BIBLIOTECA DE COISAS — Livros, fragmentos, gestos, dispositivos, rascunhos, páginas soltas, textos sem proveniência — à qual iremos agora aceder em LIVRO: POEMA-LIVRE.

LIVRO: POEMA-LIVRE investiga a obra seminal de E.M. de Melo e Castro, percursor da poesia concreta em Portugal, escritor, artista e performer. Revê-se na estreita relação que os OPERADORES ESTÉTI­COS mantinham com a linguagem, o livro, a instalação e a performance. LIVRO: POEMA-LIVRE apresenta-se como um trítpico — 3 obras que se intersectam e que ressoam entre si — 1 espetáculo, 1 livro de artista e 1 instalação performativa.

 

Direcção Artística, Coreografia, Edição e Interpretação:
Sara Vaz & Marco Balesteros
Co-criação—Interpretação:
Tiago Barbosa
Co-criação—Som:
Diogo Alvim
Co-criação—Luz:
Zeca Iglésias
Espaços de Residência:
Fundação de Serralves; Arquipélago—Centro de Artes Contemporâneas; Teatro Municipal da Guarda; OSSO Associação Cultural; Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré; Circolando; Estúdios Victor Córdon; Teatro Municipal do Porto
Apoios:
Fundação GDA; Fundação Calouste Gulbenkian

 

Sara Vaz tem vindo a afirmar o seu trabalho artístico num território transdisciplinar, colocando a linguagem do corpo numa intersecção com
outras linguagens, em particular a linguagem cinematográfica e a literatura, como modo de questionar e investigar uma ESCRITA CÉNICA e coreográfica.

Marco Balesteros explora o livro como território expandido e performativo: a ideia de LIVRO-ENSAIO—o livro como espaço instigador e especulativo
em torno da produção de conhecimento e a ideia de LIVRO-OBJECTO-PARA-APRENDER—livro como espaço colaborativo e de jogo dialético, espaço de investigação/discussão e de escrita provisória.

A colaboração entre Sara Vaz e Marco Balesteros teve início em 2017. Desde então têm centrado o seu trabalho artístico em torno da relação entre o palco e o livro, na relação entre a escrita de palco e a edição, investigando o livro como outro espaço performativo e uma possível extensão do palco e o palco como espaço de escrita onde o actor/autor/performer inscreve o seu CARACTERE.

Notas Biográficas

DIOGO ALVIM
Diogo Alvim compõe música instrumental e electroacústica e desenvolve projectos de artes sonoras. Estudou arquitectura e composição em Lisboa e fez um doutoramento em composição e artes sonoras no Sonic Arts Research Center da Queen’s University Belfast. A sua investigação explorou diferentes relações entre música e arquitectura.
Apresentou trabalhos em vários contextos, dos quais se destacam: os 6º e 7º Workshops da Orquestra Gulbenkian para Jovens Compositores (2008 e 2009); Festival Música Portuguesa Hoje, no CCB em Lisboa (2008); Tribuna Internacional de Compositores (Unesco) em Paris, 2009; Festival Synthèse 2009, em Bourges; Prémio Jovens Músicos 2009 (encomenda da Antena 2/ RTP); Festival Música Viva 2013 (Miso Music); ICMC2012 Liubliana (com o colectivo Unlikely Places); Notation in Contemporary Music (Goldsmiths University, Londres, 2013); Ibrasotope#60 e Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (Brasil, 2014); Belfast Festival 2014 (com Matilde Meireles); Sonorities Festival 2015 (com o Royal String Quartet); Do Liminar#6 (Galeria Zaratan, Lisboa, 2016), Habiter l’exposition The House of Dust (CNEAI, Pantin, França).
Lecciona Artes Sonoras na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Tem desenvolvido colaborações com artistas plásticos, artistas de som, coreógrafos e encenadores.

 

ZECA IGLÉSIAS
Estudou música e baixo elétrico na Escola de Jazz Luíz Vilas-Boas — Hot Club de Portugal.
Como músico participou nas peças Barulhada de Tânia Carvalho e Hurra, Arre, Apre, Irra, Ruh, Pum, Homenagem a Cristina de Pina de Luís Guerra. Foi também parte integrante do projeto musical Moliquentos e participou em diversas performances promovidas pela Associação Cultural Bomba Suicida.
Em 2011, após de um estágio profissional de seis meses no Teatro Nacional de São João, iniciou o seu percurso como técnico de palco e iluminador de cena.
Assina e circula, a nível nacional e internacional, com os trabalhos de iluminação Icosahedron, 27 Ossos, Reverso das Palavras, Síncopa, A Tecedura do Caos, Glimpse-5 Room Puzzle, Captado pela Intuição e Um Saco e uma Pedra — peça de dança para ecrã de Tânia Carvalho; Qqywqu’ddyll’o’, 1ª Dança de Urizen, Nevoeiro, Vento, Trovoada e Tundra de Luís Guerra; Pastiche de Luiz Antunes e Sérgio Diogo Matias; Kid as King e A Deriva dos Olhos de Bruno Senune; Hector de André Mendes; Mute e Dança de Materiais Inertes #3 — Movediço de Marta Garcia Cerqueira, Loop de Sérgio Diogo Matias, e E.le.men.to e Gesto Perante Os Desacatos Do Mundo de Bruna Carvalho .
Como diretor técnico trabalhou com Sofia Dias e Vitor Roriz, com Joana Von Mayer Trindade, e em eventos e apresentações promovidos pelo Forum Dança Associação Cultural e pelo O Rumo do Fumo.

 

TIAGO BARBOSA
Nasceu em 1970, em Lisboa. É licenciado em Teatro – ramo Actores/Encenadores pela ESTC. Trabalhou como actor e performer, em espectáculos de teatro e dança, sob a direcção de Miguel Castro Caldas, Gustavo Ciríaco, Nuno Gil, Jorge Andrade e Miguel Pereira, Ainhoa Vidal, Paula Sá Nogueira, Maria Gil, Dinarte Branco e Tiago Nogueira, Martim Pedroso, Mónica Calle, Bernard Sobel, Miguel Loureiro, Lúcia Sigalho, Francisco Alves, João Lourenço, Rita Natálio, Joclécio Azevedo, Vítor Hugo Pontes, Inês Jacques, António Pires, Catalina Buzoianu, Jorge Silva Melo, Adelino Tavares, Paulo Lages, Renata Portas, Marcos Barbosa e Edward Fão, entre outros. Na televisão, participou pontualmente em séries e telenovelas. Trabalhou em cinema com realizadores como Sandro Aguilar, Francisco Manso, Manuel Pradal, entre outros. Participou no projecto de arte e neuro-ciência “Raizes da Curiosidade”.
Encenou os espectáculos “A Grande Sombra Loira”, a partir de sonetos de Florbela Espanca, e “OLÁ, EU SOU O PAI NATAL”, com texto seu.

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