Open Day com a artista Andrea Santolaya

no âmbito da Residência Criativa do Pico do Refúgio

27 de janeiro 21H30

Open Day com a artista Andrea Santolaya

  • No âmbito da Residência Criativa do Pico do Refúgio
  • Entrada gratuita
  • Loja_Livraria (piso 1)

SINOPSE

Ao longo da minha carreira tenho estabelecido uma linguagem particular, com um especial interesse em retratar pequenas comunidades onde a intemporalidade tem sido um ponto de encontro. Desde o Ballet Mikhailovsky em São Petersburgo, na Rússia, a etnia Warao no Delta do Orinoco, na Venezuela, o mundo do boxe em Nova York, EEUU ou a centenária equipe de rugby Biarritz Olympique em França. O meu trabalho fotográfico quer iniciar um diálogo com o espectador e mostrar a intimidade dos lugares, os personagens que habitam a história, a mão do homem e como debate-se no seu ambiente natural ao longo do tempo.

O farol é uma ligação entre a terra e o mar. A transmissão de informações para o navegador é essencial e orienta-o durante a noite para chegar a um porto seguro. Tanto o faroleiro como o fotógrafo, usam a luz e o tempo para gerar uma mensagem.

No entanto, um farol não tem sentido sem a figura do faroleiro, que articula com cuidado a língua luminosa para orientar aos seus navegadores. Falar de faróis é conversar sobre isolamento, melancolia, imaginação e lenda, mas sobre tudo é falar de segurança para os homens do mar.

O que quer dizer ter o poder de luz no ponto mais ocidental do continente Europeu? Que acontece quando o oceano é o único elemento que envolve uma população? O que acontece quando a terra mais próxima fica a 1375 km? O que significa estar isolado, se a pessoa vive numa ilha? Porque afinal, a minha pesquisa gira em torno ao sublime e enigmático de viver num arquipélago no meio do Atlântico Norte.

 

BIOGRAFIA

Andrea Santolaya (Madrid, 1982) ganhou o seu mestrado em Belas Artes na School of Visual Arts de Nova York, onde ela também trabalhou para Manolo Valdés fotografando suas esculturas monumentais na cidade de Nova York. Anteriormente, ela fez o making-of do filme documentário “El honor de las Injurias” dirigido por Carlos Garcia-Alix.

Ela é autora do livro “Manolo Valdés. NY Jardim Botânico” com La Fábrica Ed. Este livro ganhou o primeiro prémio para a melhor publicação de arte de 2014 pelo Ministério da Cultura e do Desporto de Espanha.

Sua obra tem sido publicada por vários meios de comunicação ao redor do mundo: El Pais, El Mundo, Yo Dona, Papel, Esquire, Forbes, IVAM museu, SVA New York e Smithsonian Journeys entre outros.

Ao longo dos anos, ela tem ensinado workshops de fotografia para incentivar a criatividade e do discurso fotográfico nas novas gerações. Tanto a nível nacional no TAI (Faculdade de Artes e entretenimento) como internacional com Roberto Mata Taller de Fotografía na Venezuela.

Andrea tem exibido em França, Itália, Venezuela, México, Estados Unidos e seu país de origem Espanha. Sua primeira exposição individual “Around” foi em torno a mulheres pugilistas na Galeria Marlborough, em Madrid como parte do PhotoEspaña Festival 2011. Em 2012 “Y cuando abrí los ojos … ya estaban allí” na Galeria Freites de Caracas, Venezuela e “Prelude” em Mondo Galeria, Madrid, Espanha. Em 2014 “Cartes de visite” foi apresentado no Palau de la Música, em Valência, Espanha. E, mais recentemente, em 2016, “Nation rugby” no Instituto Francês de Madrid e “Waniku. Donde retumba el agua” na Galeria Freites de Caracas.

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