VÍTOR RUA & DALTONIC BROTHERS
apresentam CINE VOYAGE

Concerto

14 fev 2020 | 21h30

Vítor Rua & Daltonic Brothers apresentam Cine Voyage

14 fev 2020

21h30

Blackbox

Ingresso | 5 euros

Este espetáculo debruça-se sobre isoladas experiências fílmicas/sónicas, onde cada fotograma/som é autossuficiente e independente dos outros. Imaginem um filme que não tem um início – apenas comece – que não tem um fim – somente pare. Um filme onde cada sequência de imagens existe por si só, em vez de participar em qualquer progressão.

O objectivo é o de a um fotograma, acrescentar um outro e depois outro e ainda outro, e por aí contiguamente, sem qualquer relação aparente entre eles, excepto o puro encanto de construir um abstracto encadeamento fílmico. Se os eventos imagéticos num determinado filme se “colam” aos outros numa ordem em particular, então é porque essa ordem teria obviamente de influenciar ou mesmo constituir o sentido da própria obra: abstrações poéticas, movendo-se, criando tempo – tornando audível e visível o tempo!

O “tempo” neste filme musicado, é um “tempo virtual”; por contraste, a sequência de actuais e concretos acontecimentos, é um tempo absoluto. Assim, o “tempo” torna-se na componente essencial para a compreensão deste espectáculo. Por conseguinte, os eventos fílmicos, tornam-se num fluxo e transformam-se numa série encadeada de eventos que contêm não só o Tempo como o modelam lentamente. O espectáculo deve ser entendido como uma sucessão de “momentos”, sem direcção ou movimento definidos e onde se viaja no Tempo: Passado & Futuro.

A sessão é iniciada com a curta metragem” Barba” de Paulo Abreu, musicada ao vivo por Vitor Rua, que improvisará sobre a banda sonora, também da sua autoria.

Composição : Vitor Rua
Guitarra & electronics : Vitor Rua
Daltonic Brothers (João Pedro Gomes e Paulo Abreu)

Manipulação video ao vivo
Imagem e montagem : Paulo Abreu
Motion graphics : João Pedro Gomes

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Notas biográficas 

VÍTOR RUA

Músico. RUA, VÍTOR Manuel Ferreira (n. Mesão Frio, 23 Jul. 1961). Guitarrista, compositor e produtor. Músico autodidacta, excepcionalmente estudou guitarra na Escola de Música Duarte Costa de 1974 a 1976 em curso leccionado por José Pina, no Porto, cidade onde viveu até 1982, ano em que passou a sediar-se em Lisboa. Em 1970 optara pela guitarra eléctrica e, a partir de 1971, iniciou actividade profissional, integrando conjuntos executantes de covers de pop-rock e criando grupos de rock para executar originais e com influência do rock sinfónico.
Entre 1976-77 integrou o grupo King Fisher’s Band (formação portuense de covers de folk-rock) inicialmente enquanto teclista, posteriormente como bandolinista, percussionista e cantor, apesar de perseguir uma orientação musical diferente dos restantes elementos.
Optando por dedicar-se apenas ao rock, fundou com Alexandre Soares, em 1979, o GNR, acrónimo de Grupo Novo Rock; com esta formação, gravou as primeiras composições de sua autoria com grande impacto popular (e.g.Portugal na CEE, 1980 e, Sê um GNR, 1981); em 1981 convidou Rui Reininho para integrar o GNR e dirigiu a gravação do primeiro LP ( Independança, 1982, obra de culto); com esta sua banda deu vários concertos, com destaque para o derradeiro no Festival de Vilar de Mouros de 1982.

No mesmo ano, participou enquanto produtor e compositor nos fonogramas de Manuela Moura Guedes (Álibi, 1982) e de António Variações (Anjo da Guarda, 1983. Em 1982 conheceu pessoalmente Jorge Lima Barreto; o convívio e a influência deste último terá sido decisiva para a sua mudança definitiva de rumo musical, tendo com ele formado o grupo Telectu e editado nesse ano Ctu Telectu, álbum de transição do rock para a nova música improvisada e electronic live (1982). Divergências jurídicas que durariam até meados de 1990, criaram um cisma sobre a propriedade da sigla GNR; desde 1983 e passou a dedicar-se primordialmente ao duo Telectu, numa carreira que ainda hoje continua, magnificada por dezenas de fonogramas e videogramas, centenas de concertos, e espectáculos multimedia e interarte onde revelou o seu enorme de talento de guitarrista electrónico, polinstrumentista, compositor, inventor de protótipos, poliartista: teve esporádicas e controversas recorrências ao pop rock e experimentalismos marginais tendo criado alguns grupos com edições discográficas em LP (e.g. P.S.P.,1988; Pipocas,1989; Clássicos GNR,1991; mimi tão pequena e tão suja, 1991: VR e os Ressoadores, 1994; scratch, 1995; e .a.); foi mentor e produziu alguns CDs de grupos como Rui Azul /Pressões Digitais e Repórter Estrábico, ambos de 1994 ; Perve – Segmento, 1995; Pedro Alçada/ Coty Cream, 1996.

Em 1990 idealizara e produzira a iniciática antologia de nova música improvisada, Vidya, que reuniu alguns dos principais músicos da área (e.g. M. Azguime, C. Zíngaro, R. Toral, N. Rebelo, Sei Miguel, Tozé Ferreira, Osso Exótico, J. P. Feliciano, Saheb Sarbib, J. Lima Barreto e Elliott Sharp, e.a.). A partir desta data encetara uma aprendizagem própria e singular da notação musical, iniciando uma carreira enquanto compositor de música clássica contemporânea. Em 1994, formou o agrupamento Vidya Ensemble para a interpretação de algumas das suas obras (e.g. Vidya Ensemble – Stress/ Relax,1996). Posteriormente, intérpretes virtuosos como a soprano Ana Ester Neves (e.g. a vaca de aço e os galos de Madeira sobre poemas de Herberto Helder; tocata 2, poesia de M. Cesariny); o poli-saxofonista Daniel Kientzy (no CD sax works 2003; algumas obras: Gula, Musique Céréale, Cyberpunk, e.a.); o trombonista Giancarlo Schiaffini na criação de Síndroma de Babel; o pianista John Tilbury (e.g. gracefull brilliance, spin, e.a.); os flautistas de bisel Kathryn Bennets, Peter Bowman (e.g. duplicator II na antologia flights of fancy, Londres, 2003, e.a., gravaram e interpretaram obras de sua autoria em concertos e festivais nacionais estrangeiros (em CD: works, 2001).

Entrou com uma composição no fonograma In Memoriam Peixinho, Paris, 2001. Desde a mesma década, compõe regularmente em trabalhos de música funcional para dança (e.g. Paulo Ribeiro, 1996, rumor dos deuses; João Fiadeiro, 1997-1999, mindfield; João Galante e Teresa Prima 1997-2003, new babilonia; Paula Castro, 1998; Aldara Bizarro, 2002/ 2003, e.a); para teatro (e.g. Cornucópia, 1984, 2002, Zimbelino; Jean Jourdheil, 1997, Germania III; Ricardo Pais, 1997-2003, Noite de Reis, As Lições, A Castro ou Hamlet; Nuno Carinhas/Mário Cesariny, um auto para Jerusalém, 2002; e.a.); para cinema (e.g. Edgar Pêra, 2001-2003, o homem teatro; para performarte (e.g. Elizabete Mileu, Rui Orfão, 1987; J. Galante,
2001-2003; Objectos Perdidos/Paulo Eno, 1987-2003, e.a.). Como videasta singular criou obras de video music e ficcionais, como O Alienado, 1988; Vidya,1989; Efeito Borboleta, 1995; A Poeira de Cantor, 1996; Sex Drive, 1997; Etaoin, 1999; e.a. ; e, compôs música para videogramas de E.M. de Melo e Castro, 1985-1991, Rita Nunes, 1999, Edgar Pêra, 2002-2003, e.a. Concretizou música para instalações (e.g. esculturas multimedia de Joana Vasconcelos, 2002-2003); produziu vários discos de autores experimentalistas, deu conferências e leccionou seminários privados e públicos; autor do programa de rádio Cantão do Rock, Macau, 1989.

Escreveu o livro A Musicologia na Era do Porquinho Babe; redigiu vários manifestos sobre rock, música contemporânea, jazz, improvisada, num estilo irónico e pedagógico. Foi intérprete em vários dos discos de pop experimental que produziu e, com Telectu, actuou e gravou internacionalmente, com diversos músicos de grande projecção cultural. A sua técnica instrumental caracteriza-se pelo recurso a patterns na execução de escalas baseadas na linguagem modal, sobretudo no desempenho de improvisações no âmbito do pop-rock.
Na criação de música improvisada, recorre frequentemente a técnicas instrumentais menos comuns (designadas instrumental extended techniques) de modo a explorar as várias potencialidades tímbricas e texturais. É também frequente o uso do processamento electrónico do som. Com uma forte componente humorística (no uso de alguns timbres, nas técnicas instrumentais e vocais, nos textos, e.a.); o seu estilo composicional é igualmente caracterizado pela exploração de pequenos fragmentos (uma escala, uma sucessão de sons, uma pequena frase rítmica) e pelo recurso a técnicas instrumentais menos comuns (e.g. tapping no contrabaixo) para a obtenção de timbres específicos, não directamente associados à fonte sonora que os produziu.

Na sua escrita musical procura igualmente utilizar símbolos gráficos, por vezes inovadores. É frequente o recurso à tecnologia informática aplicada, à musica e a técnicas de sampling e processamento electrónico do som no seu método de génese. Desempenhando várias funções em diferentes actividades artísticas, a sua acção pautou-se pelo cruzamento e aproximação de diferentes domínios da música. A sua carreira constitui igualmente o paradigma do músico que, iniciando actividade no âmbito do pop-rock, foi progressivamente aproximando-se dos círculos e das práticas de produção erudita, como o minimalismo; uma trajectória solipsista, encantatória, intervencionismo estético vivaz.

Compositor. Em 1987 num voluntarioso acto de autodidaxia considerou decisivamente o estudo da notação da música contemporânea e neste contexto evoluiu de forma meteórica. A sua obra reflecte um trabalho de recorte pós-moderno, preliminar, variegado, da recusa empirista da confinação cultural, laivo nas fronteiras estilísticas e ideoletais.

Intérpretes como Daniel Kientzy, John Tilbury, Frank Abbinanti, Peter Bowman, Kathryn Bennetts, Ana Ester Neves, OrchestraUtópica, Drumming, Remix Ensemble, Goram Morcep, gravaram e/ ou interpretaram obras deste compositor em concertos e festivais nacionais e internacionais.

PAULO ABREU

Realizador e director de fotografia
https://www.imdb.com/name/nm0009357/
https://vimeo.com/abreupaulo

Nasceu em Lisboa em 26 de fevereiro de 1964. Trabalhou na Galeria EMI/Valentim de Carvalho entre 1985 e 1987. Completou o Curso de Vídeo do
IADE em 1987 e começou a trabalhar como free-lancer em 1988, realizando vídeos para espectáculos de dança, teatro e música. Foi Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian/FLAD na Film/Vídeo Arts , Nova Iorque em 1991.

Em 1992 representou Portugal na área de vídeo na Bienal de Jovens Criadores do Mediterrâneo em Valencia. Foi operador de câmara em “Ver Artes”, programa da RTP2 sobre artes plásticas e arquitectura, entre 1994 e 1996. Colaborou com diversos artistas plásticos e participou em várias exposições colectivas (Manuel João Vieira, Pedro Portugal, Fernando Brito, Miguel Soares, Daniel Blaufuks, João Louro). É membro fundador dos daltonic brothers, duo de manipulação de imagem e autores de tiras de banda desenhada satírica, filmes de animação e filmes experimentais, exibidos na internet entre 2005 e 2009.

Assinou a Direcção de Fotografia e/ou o trabalho de câmara em diversos filmes de ficção, documentários e vídeo clips (de realizadores como Paulo Rocha, Bruno de Almeida, Patrick Mendes, Rodrigo Areias, André Gil Mata, Luís Alves de Matos, Edgar Feldman, Jorge Quintela). Realizou mais de 20 filmes experimentais, na maioria no formato Super 8, que foram seleccionados, exibidos e distinguidos em inúmeras mostras e festivais nacionais e internacionais do género (DocLisboa, IndieLisboa, MotelX, Curtas Vila do Conde, Festival de Edimburgo, Festival de Roterdão, New York Indie DocFest, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, entre outros). 19 obras do realizador fazem parte do catálogo da distribuidora internacional de cinema experimental Light Cone (Paris). Dois desses filmes, “Adormecido“ e “Conde Ferreira” foram recentemente adquiridos e exibidos em diversos museus estrangeiros (Argentina, Canadá, França, México, Espanha). Foi nomeado para os Prémios Sophia com “O Facínora – Der Schlingel em 2013.

JOÃO PEDRO VIEIRA GOMES

João Pedro Vieira Gomes nasceu em Lisboa a 11 de Março de 1966.
frequentou o curso de design gráfico da Escola de Artes Decorativas António Arroio (1979-1985).

Início de actividade profissional como maquetista e ilustrador na agência de publicidade Cinevoz (Lisboa.1986).
Entre 1988 e 1991 trabalhou em várias produtoras de filmes de animação como ilustrador, animador e realizador.

– Estúdio Francisco Horta: criação de filmes publicitários.

– Optical Print: realização de vários filmes para a série Rua Sésamo; filmes publicitários.

– Pixel e Tintas: animação para filmes publicitários (Vitinho).

– Animais: animação para várias curtas metragens (Os Salteadores).
Em 1991 ingressa na produtora Latina Europa para as funções de infografia e pós-produção video.
Desenvolveu identidade gráfica e pós-produção para os programas de televisão Pop-Off; Lentes de Contacto;
Zero de Audiência; Spray entre outros.
Pós-produção e realização de video-clips, documentários, publicidade e produção video para espectáculos ao vivo.
Participa no desenvolvimento de projecto e criação de conteúdos para o pavilhão do ICEP na Expo 98.
Entre 1998 e 1999 trabalha como freelancer na criatividade e pós-produção para filmes de publicidade e video-clips,
bem como a criação de Genéricos para TV, para produtoras como Pixmix e Krypton.
Em 2000 cria com mais dois colegas o colectivo Lab Image Dept. Para alêm de trabalhos de publicidade, video-clips,
este colectivo é convidado pela discoteca Lux Frágil para desenvolver material para video projecção e veejaying.
Entre 2001 e 2007 manteve esta colaboração no Lux Frágil mas desta vez a solo, criando vários trabalhos de decoração de imagem
para festas de aniversário e passagens de ano entre outros eventos temáticos bem como efectuado semanalmente sessões veejaying nas noites de clubbing.
Durante este período é tambem convidado para sessões de VJ em diversos festivais de música, entre os quais Festival Sudoeste (2002-2006), Atlantic Waves (Londres) e Nos Alive.
Em 2001 integra o colectivo Nervo onde entre outros trabalhos se destacam a video instalação no Museu Grão Vasco
para a Salamanca Capital da Cultura, o programa “O Trabalho” para a RTP2 e o programa de televisão da Experimenta Design 2002.
Juntamente com Paulo Abreu cria em 2004 os Daltonic Brothers. Para alem da criação de várias peças de ilustração, animação
e video para o blog deste colectivo desenvolvem trabalhos para espectáculos ao vivo (concerto 25 de Abril na casa da Música
de Rui Reininho e a Companhia das Indias), video clips (Dead Combo, Legendary Tigerman…)
Cria as animações e executa a pós-produção da curta-metragem “O Coveiro” de André Gil Mata, vencedora do prémio Yorn do Motelx 2013.
Pós-produção de imagem para as longas-metragens “Operação Outubro” e “Cabaret Maxime” do realizador Bruno de Almeida.
Pós-produção de imagem para várias curtas-metragens do realizador Patrick Mendes.
Cria conteúdo video para as peças de teatro:

“Tritone” de Silvia Real e Sérgio Pelágio
“O Convento” de Luis Castro
“Brel nos Açores” de Nuno Costa Santos,
“O Artista Português é Tão Bom Como os Melhores” de Manuel João Vieira
entre outros.
Entre 2010 e 2017 é responsável pela área de video da discoteca Musicbox Lisboa, desempenhando o papel de VJ em inúmeros concertos e Dj sets.
Entre 2014 e 2017 cria conteudos para a productora Oskar & Gaspar para vários espectáculos de video-mapping
entre os quais “Lisbon City of the Sea”, “Perdi o Coração em Lisboa”, “The Enchanted Doors” E “Ulisseia XXI” realizados na Praça do Comércio.

Composições principais de Vítor Rua

Cyberpunk 1987; Piano, orgão positivo, percussão, vibrafone (Menção honrosa: Concurso de Música promovido pelo Instituto da Juventude, sendo o júri constituído pelos compositores: Filipe Pires, Cândido Lima, Paulo Brandão).

Musique Cérèale 1997; sax soprano (Bucareste:Museu Nacional de Arte, 1997) interpretada por Daniel Kientzy.

Truffle Sax 1998; sax barítono, tape e electrónica live (Granada: Teatro Alhambra, 1998) por Daniel Kientzy.

Gula 98; Saxofones soprano e barítono, tape, vídeo (Lisboa: Culturgest 1998) por Daniel Kientzty.

Cyberpunk 1998; saxofone baixo (Veneza: Museu Correr, 1998 e Perpignan: Auditório do conservatório) por Daniel Kientzy.

Gracefull Brilliance 1999; piano ( Lisboa: Centro Cultural de Belém, 2000) por John Tilbury.

Duplicator I 1999; 2 flautas Alto de bisel (York: Colourscape Festival, 1999 e Londres: Purcell Room, 2000) pelo Ensemble QTR (Peter Bowman e Katheryn Bennetts).

Duplicator II 2000; 2 flautas Alto de bisel, banda magnética, vídeo (Cantebury Christ Church, 2000) Ensemble QTR.

Ciclo De 3 Canções 2000; piano e voz (Lisboa: Grande Auditório Da Fundação Calouste Gulbenkian) por José de Sousa, piano e Ana Ester Neves, voz.

Telectu
Duo musical constituído por Jorge Lima Barreto e Vitor Rua, formado em 1982 na III Bienal de Vila Nova de Cerveira. No mesmo ano editou o álbum Ctu Telectu, numa formação heterodoxa de piano, órgão electrónico, cravo, sintetizador, guitarras eléctricas baixo e solo, guitarra portuguesa bateria
e voz.

Desde cedo, a prática musical do duo foi orientada por um programa de experimentação de diferentes soluções interpretativas e composicionais, a par de uma rara actualização tecnológica; este cariz experimental levou a que essencialmente interpretasse as suas composições, com excepção de peças conceptuais como as Vexations de E. Satie, 1980 e, as Compositions 1960 e X for Henry Flint de La Monte Young,1982. Telectu criou partituras gráficas, tablaturas, tatuagens instrumentais, e considerou o disco e o vídeo como fixação e suporte dos seus trabalhos. Laboratório para sínteses de pop experimental e improvisação electroacústica, ao longo da década de 1980 a sua produção foi marcada, primeiro pela introdução em Portugal da música minimal repetitiva, concocção de electronic live, banda magnética, percussões heteróclitas, guitarra electrónica exibida com mestria por Rua, vibrafone, piano eléctrico, computador de ritmos, e um desfile de modelos de guitarras, teclados protótipos, passarela de engenhos digitais, percussões glabras e electrónicas; exotismos instrumentais, tratamentos acústicos em tempo real até cerca de 1986, com edições discográficas relevantes em vinilo (e.g. Belzebu, 1983; Off-Off, duplo, 1984; Performance, 1984; Telefone, Live Moscow, 1985; Fundação, 1985; Rosa-Cruz, 1985;
Halley, 1986, álbum de luxo com serigrafia de Palolo; Data, 1986 – video music), episodicamente reeditados em CD ( e.g. Belzebu, 1995; Leonardo Internet, USA/ USSR, 1997; ou Mimesis, minimal works, 1998); depois, optou pela busca de novas tipologias musicais denominadas jazz-off, música mimética, rock-pop-off, nova música improvisada, e.a. teorizadas em livros ou artigos de J.L.B., ou em propostas pedagógicas, manifestos que acompanhavam concertos ou edições discográficas e/ou videográficas; reconhecido como um grupo de culto, Telectu apresentou inovações instrumentais e dispositivos de ponta, como o e-bow, o sampler, o stick chapman, controladores digitais de sopro, corda e percussão, o DAT, a workstation, a wavestation, o EWI, o sound system digital, processadores, sequenciadores; uma extravagante parafernália electrónica, instrumentarium etnográfico, como o sitar e a tampura indianos, a africana kalimba, pipa, sheng e gongues chineses, protótipos como o litofone, flautas e idiofones asiáticas e sul-americanas, o australiano didgeridoo, esculturas sonoras ou cordofones inventados por de Rua (e.g. Ben Johnson, duplo, 1987; Camerata Elettronica, duplo, 1988; Live at the Knitting Factory, 1989; Encounters II, com Jean Sarbib
1989; e Digital Buiça, 1989).

Os anos 1990 apontaram para o desenvolvimento de uma carreira centrada na improvisação estruturada, no fraseado idioletal, polirritmos, agregados, clusters, sons concretos da natureza, domésticos, industriais ou urbanos, sinusoidais, ruídos, sintagmas vocais, mimese que recria imagens e códigos fora dos padrões instituidos, estilo groove como imitação digital do instrumento acústico, hibridações estilísticas e tipológicas, e.a. técnicas e recursos tecnológicos; requisitou colaboração de artistas portugueses do desde os anos 1980 (e.g. Jean Saheb Sarbib, C. Zíngaro, Nuno Rebelo, Sei Miguel, Filipe Mendes, António Duarte, R. Toral, M. Azguime, e.a.); Telectu passou a convidar frequentemente músicos estrangeiros de absoluto primeiro plano no movimento estético congénere (e.g. os saxofonistas, clarinetistas ou sopradores, Evan Parker, T. Hodgkinson, J. Butcher, L. Sclavis, D. Kientzy; os trompetistas  J. Berrocal, H. Robertson; os trombonistas G. Schiaffini, Paul Rutherford; os bateristas C. Cutler, Sunny Murray, B. Altschul, P. Lytton, E. Prévost, G. Hemingway; o polinstrumentista Elliott Sharp; os criadores de electronic live Ikue Mori, Reina Portuondo; e.a.) cujas parcerias resultaram na edição esporádica de fonogramas como registo dessas sessões (e.g. Evil Metal, com Elliott Sharp 1991; Oh! Pazuzu, para percussão, 1992; Theremin Tao, 1993; Biombos, live Beijing, Macau, Hong Kong, 1993; Telectu/Cutler/Berrocal, 1995; À Lagardère, com Berrocal, 1996; prélude, rapsodies & coda, com D. Kientzy, 1998; jazz-off / multimedia, com Sclavis e Berrocal, 1998; Kientzy / Telectu – acústica amorosa, 2002).

Nos finais do século XX e inícios do 3º milénio, Lima Barreto adoptou progressivamente o piano (teclas, cordas, percussão, preparado)
e Rua informatizou o seu discurso com o computador, o eventide; declinando um discurso pósmodernista de acentuada verve jazzística, sobreposições de formas, jogos de citação, radicalismo performativo, espectáculo de video e luminotecnia, novos procedimentos de produção, noções de espacialização (e.g. Solos, duplo,1999; Drulovic Remix, computer music, 2001; Quartetos, triplo, com S. Murray, Hemingway, Prévost, Chant, 2002); incluídos em notáveis antologias como State of The Union, New York, 2001; Bed of Sound, Contemporary Art Center, New York, 2001; Exploring Music From Portugal, London, 2001; Antologia da Música Electronica Portuguesa, 2003.

Nas duas décadas de existência acumularam inúmeros registos em cassete áudio e video, DAT, CDROM, CDI, banda magnética, computador, um espólio projectado para futuras e eventuais edições. Ao longo de toda a carreira e numa diversificada praxiologia, apresentou-se em festivais (e.g. Vilar de Mouros 82; é o agrupamento com maior número de presenças na Festa do Avante!; Performance Portuguaise, Paris; Encontros de Nova Música Improvisada no CAM; Ó da Guarda; Co-Lab; Fonoteca Files; Música Experimental de Coimbra; Semana de Música Contemporânea, Bucareste; Música de Vanguarda, Granada; Graça Territori, Barcelona; Nova Música, Madrid; Atlantic Waves, Londres; Bienais de Cerveira, Alternativa de Arte dos Açores, Barcelona; actuações alternativas nos principais festivais de Jazz em Portugal, e.a.); galerias e museus; teatros, salas de concerto e auditórios (e.g. Conservatórios de Beijing, Versailles, Perpignan; Salle Olivier Messiaen, GRM, Paris; Sala Lecuona, Havana; Sala Enescu, Bucareste; Teatro Wulk, Viena; Knitting Factory e Tonic, Nova Iorque; Quasimodo, Berlin; Casa Garden, Macau; Jazz Club, Hong Kong; Keep in Touch Club, Beijing; Romanische Café, Tóquio; Auditório Lenine, Moscovo; em diversas instituições como o Centre G. Pompidou, Paris; Fundacion Miró, Barcelona; Centro Viriato; Fundação Serralves; Fundação C. Gulbenkian; Centro de Arte Moderna; Centro Nacional de Cultura; SPA; Universidades de Beijing, Washington, e.a.) onde desenvolveu uma prática de improvisação conjugada com outras posturas performativas e poliartísticas não musicais e cenografias originais; realizações com actores, pintores, videastas, e.a.; nestes eventos performativos (sobretudo nos anos 1980, recorria frequentemente à surpresa e à ironia como estratégias de resistência e de criação de situações surpreendentes.

Telectu desde a sua origem envolveu-se em projectos interartísticos e multimediáticos, com destacados artistas nacionais. Instalações musicais multimedia de elevado gabarito (e.g. EBRAC, J. N. Câmara Pereira, J. Listopad, 1986; a série Périplo, deambulatório multimédia, com António Palolo iniciada na inauguração Casa de Serralves, 1986; desde 1985 desenvolveu com Palolo o projecto Video Garden, vídeo, luminotecnia, plantas, para os mais importantes concertos).

Telectu é o mais importante grupo musical português ligado à performance, desenvolvendo situações sónicas, corporais, cénicas e psicodramáticas (e.g. Silvestre Pestana, 1979 – 92; Mineo Lamagushi, 1980-84; Neon, 1982-1990; Artitudes, 1982; Carlos Gordilho, 1984-89; Manoel Barbosa, 1984 – 2003; Fernando Aguiar, 1981- 2000, e.a.); interacção com a poesia de Eugénio de Andrade (video, 1986), poesia s concreta, fonética, infoarte (e.g. E.M. de Melo e Castro, poema soma 14 x, declamado por João Perry, 1983- 2000; X Musatomias para 10 poetas portugueses, CAM,1983, Lisboa, e.a.); música funcional para teatro (e.g. Cornucópia, J. Listopad, e.a.); música para cinema (e.g. o singular filme minimalista de Palolo, OM, 1984 ); música para video arte ( e.g. Silvestre Pestana,1982-1989 ; António Palolo,1983-2000; Ernesto de Sousa; e Wolf Vostell, 1986); arrolou uma videografia própria da autoria de Rua e Palolo em obras paradigmáticas como Autoloop, 1986; Compgraf, 1988; a série de animação o carro amarelo,
1985-1988; desde 1984 que a melhor parte dos concertos de Telectu foram videogravados; articulou o material sonoro, o fonograma enquanto objecto estético, capas, iconografias e cartazes, realizadas por Palolo ou pelo dois músicos, utilizando materiais e técnicas gráficas inusitadas como cortiça, seda, serigrafia, objecto multiforme, e.a.).Telectu é o epítome de uma vanguarda, é, em Portugal, o mais significativoexemplo da música pósmoderna, aventura poliartística, trajectória rizomáticada obra aberta.

Multimedia
Música para performance
Neon, 1982;
Carlos Gordilho, 1984 – 89;
Manoel Barbosa 1984 – 98;
Silvestre Pestana 1982 – 85;
Paulo Eno 1985 – 97.

Música para teatro
Cornucópia, 1984;
Jean Jourdheil 1997;
Ricardo Pais 1997-1999.

Música para dança
Paulo Ribeiro, 1996;
João Fiadeiro, 1997-98;
João Galante e Teresa Prima 1997-98-99;
Paula Castro, 1998.

Música para poesia
E. M. de Melo e Castro, 1982 – 95;
Eugénio de Andrade, 1986.

Música para vídeo
António Palolo, 1983 – 97;
Ernesto Melo e Castro, 1985 – 91;
Manoel Barbosa 1984;
Rita Nunes, 1999;
Edgar Pêra 2001.

Música para cinema
António Palolo (1985);
Manuel Moços (1999);
Rita Nunes (2000);
Edgar Pêra (2001-2009).

Produtor
Co-produção em todos os discos de Telectu;
Todos os discos a solo;
Loosers (2007).

Conferências e seminários:
Perestrock, Lisboa 1987;
Rock em Portugal, Coimbra 90;
Seminários de Guitarra, Lisboa 1993, 94, 95 e Beijing 1997;
Nova Música, Coimbra 96 e Caldas da Rainha 1998;
Escola do ARCO 2000;
Workshop Ressoadores (1993-2009) Lisboa;
Conferência na Escola Superior de Dança (2007).

Rádio
Cantão do Rock, Macau 1989 – 90.

Videasta
Vidya, 1989;
Halley, 1985;
Efeito Borboleta, 1995;
A Poeira de Cantor, 1996;
Sex Drive, 1997;
Cyberpunk, 1987;
Etaoin, 1999.

Design.
Capas de livros
Droga de Rock, Musa lusa, Telefax Stradivarius, b-boy (Jorge Lima Barreto).

Capas de discos
Vidya, Stress Relax, Clássicos GNR, Pipocas, À Lagárdère, Mimi, Evil Metal (c/ JLB), Piano Works (VR), Telectu Solos.

Pintura
Tim Tim por Tim Tim (Galeria Novo Século).

Prémios
Prémio do Conservatório de Paris de Composição
(1999) – Saxopera.
Prémio Regional de França (2001); Saxopera II.
Prémio Multimédia de Zagreb (2004) – Vocci
di una cittá imaginaria.

Habilitações académicas
Finalizando a tese de Mestrado em Musicologia no Departamento de Ciências Musicais da Universidade Nova de Lisboa.

Catálogo de obras.
Música com texto
Poemas Zen
Herberto Helder (poemas)

1. a vaca de aço (2000)
Canção para piano e soprano (gravado no grande auditório da Fundação Gulbenkian. José de Sousa, piano; Ana Ester Neves, voz)
6. os galos de madeira (2000)
Canção para piano e soprano (gravado no grande auditório da Fundação Gulbenkian. José de Sousa, piano; Ana Ester Neves, voz)
2. a verdade é como um tigre (2001)
Canção para flauta e soprano
16. o vento pára (2001)
canção para flauta e soprano

Filmografia  de Paulo Abreu
Legendagem da categoria, conforme a Lista de festivais prioritários 2018:
Grupo I
Grupo II

CINEMA
Como Realizador

“Allis Ubbo”
Documentário I HD I 65min I 2018
Festivais e Mostras:
DocLisboa – Competição Portuguesa 2018
Festival de Cinema Luso Brasileiro 2019
Arquitecturas Film Festival

“I don’t belong here”
Documentário I HD | 75min | 2017
Produção: Berma
Prémios/Distinções:
“Prémio Escolas” Melhor Filme Competição Portuguesa no Doclisboa 2017
Festivais e Mostras:
DocLisboa – Competição Portuguesa 2017
Porto/Post Doc – Cinema Falado 2017
Maio Doc – Portugal e Cabo Verde 2018
Mostra “Portuguese Cinema Days in Berlin”, no
Hackesche Höfe 2018

Exibição no Teatro Nacional S. João, no dia Mundial do Teatro I Sessões para escolas e público em geral em Ponta Delgada, Torres Vedras, Guimarães, Viseu, Tavira e Faial.

“NYC 1991”
Documentário Experimental com música de Lee Ranaldo (ex- Sonic Youth) I Super 8/ HD | 25min | 2016
Produção: Paulo Abreu
Prémios/Distinções:
Menção Honrosa do Júri no Muvi Lisboa 2016
Festivais e Mostras:
Curtas Vila do Conde – Competição Experimental 2016
Super Off Festival Internacional de Cinema Super8 2016 (São Paulo, Brasil)
Moscow International Experimental Film Festival 2016 (Moscovo, Rússia)
Muvi Lisboa 2016
Curtocircuito Internacional Film Festival – Competição Radar 2016 (Santiago de Compostela, Espanha)
Analogica Festival – Selecção Oficial 2016 (Itália)
New York IndieDoc Fest 2016 (Nova Iorque, EUA)
Architecture Film Festival Rotterdam 2018 (Roterdão, Holanda)

“Phil Mendrix”
Documentário I Hi-8/Mini Dv/Super 8 /16mm /U-Matic | 1h10m | 2015
Produção: daltonic brothers / Bando à Parte
Exibição na RTP2
Prémios/Distinções:
Prémio do Público no Doclisboa 2015
Prémio do Júri no Muvi Lisboa 2015
Festivais e Mostras:
DocLisboa – Heartbeat 2015
Festival de Cinema Luso Brasileiro 2015
Festival Mimo em Amarante 2017
Muvi Lisboa 2015
Porto PostDoc “Há filmes na Baixa” 2016
Festival IN-EDIT Festival Internacional de Documentário Musical 2015 (São Paulo, Brasil)
Festival IN-EDIT – Panorama Mundial 2018
Cine Clube do Faial

“Labirinto”
Ficção I HD | 15 min | 2013
Produção: daltonic brothers
Festivais e Mostras:
Festival de Cinema Luso-Brasileiro 2013
FEC Festival European Short Film Festival 2014 – Panorama (Espanha)
Festival Internacional de Cinema e Saúde Mental 2014
Porto7 Festival Int. de Curtas-metragens 2015

“Raimundo”
Documentário I HD | 28 min | 2015
Produção: Moby Dick
Festivais e Mostras:
DocLisboa – Competição Nacional 2015
Festival de Cinema Luso-Brasileiro 2015
Curt’Arruda Festival de Cinema de Arruda dos Vinhos 2015
Festival cortex 2019 (sessão “hemisfério”)

“Varadouro”
Documentário experimental I HD, Super 8 | 10 min | 2013
Produção: Moby Dick
Festivais e Mostras:
Festival de Cinema Luso-Brasileiro 2013
IndieLisboa – Competição Nacional 2014
Panorama Mostra do Documentário Português 2014
Festival Walk and Talk Azores 2014
O Dia Mais Curto 2014
Festival des Cinémas Différents et Expérimentaux 2014 (Paris, França)

“O Facínora – Der Schlingel”
Ficção I Super 8, HD | 2012
Prémios/Distinções:
Prémio do Público e Prémio dos Cineclubes no Festival Luso Brasileiro 2012
Nomeado para os Prémios Sophia 2013
Prémio Melhor Filme, Melhor Realizador, Melhor Fotografia, Melhor Direcção Artística, Melhores Efeitos
Visuais e Sonoros e Melhor caracterização no Blog Cineuphoria
Exibição no TVCine2
Festivais e Mostras:
Roma Film Festival 2012 (Itália)
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo 2013
Fike Festival Internacional de Curtas Metragens 2013
Festival Córtex 2013
Motel X – Panorama 2013
Short Film Corner 2013 – New Portuguese Short Films (França)
IndieLisboa – Competição Nacional Cinema
Emergente 2013
Curtas Vila do Conde 2013 – Apresentação em formato filme-concerto no Programa Stereo
Panorama Internacional Coisa de Cinema 2013 (Brasil)
Muestra de Cine Europeo 2013 (Espanha)
Festival Cineport da Filmoteca da Catalunha 2014 (Espanha)
Cinema! Agora Cinema Contemporâneo na Mouraria 2015

“Adormecido”
documentário experimental sobre o Vulcão dos Capelinhos I Super 8/ GoPro | 12 minutos | 2012
Produção: 9500 Cineclube
Prémios/Distinções:
Menção Honrosa no Porto7 Festival Internacional de Curtas-metragens do Porto 2012
Prémio Melhor Documentário Regional no Festival de Curtas da Ribeira Grande 2012
Prémio Melhor Filme dos Açores no II Panazorean Film Festival 2012
Festivais e Mostras:
International Film Festival Rotterdam 2013

Curtas Vila do Conde – Competição Internacional Experimental 2012
Edinburgh International Film Festival 2013
VideoEx Experimental Film&Video Festival 2013 (Suíça)
Dresdner Schmalfilmtage 2013 – Competição (Alemanha)
The Off and Free International Film Festival 2013 (Coreia do Sul)
Film and Painting Festival “Back to Landscape” – Museum and Gallery of Contemporary Art of Saint Petersburg 2013 (Rússia)
European Media Art Festival 2013 (Alemanha)
Les Rencontre Internationales – New Cinema and Contemporary Art 2014 (França e Alemanha)
Cinema des Cineastes 2014 (França)
New Bedford Whaling Museum 2014 (EUA)
CalArts Los Angeles 2014 (EUA)
Georgetown University Washington 2014 (EUA)
Bijou Theater em Califórnia 2014 (EUA)
Onion City Experimental Film and Video Festival em Chicago 2015 (EUA)
Videofag – “One Thousand things to frame” 2015 (Canadá)
Cinemateca Portuguesa – Ciclo “Novos Olhares” 2017

“Barba”
Ficção I Super 8 /HD | 22 min | 2011
Produção: Bando à Parte/ Guimarães
Prémios/Distinções:
Prémio do Público no Festival Luso-Brasileiro 2011
Prémio Melhor Fotografia e Melhor Direcção de Arte no Curta 8 Curitiba 2011
Melhor Curta-Metragem no Shortcutz Porto 2013
Exibição na RTP2 e no TVCine2
Festivais e Mostras:
IndieLisboa – Competição Nacional de Cinema
Emergente 2012
Curtas Vila do Conde – Panorama 2012
IndieLisboa Sessions – The Portuguese Conspiracy em Londres 2012 (Reino Unido)
Janela Internacional de Cinema do Recife 2012 (Brasil)
Festival Black&White 2012
Regard sur le Court Métrage au Saguenay, Quebeque 2013 (Canadá)
Curtas Vila do Conde – Apresentado em formato filme-concerto 2013
Panorama Internacional Coisa de Cinema, Salvador da Bahia – Stereo 2013 (Brasil)
Shortcutz Amsterdam 2014 (Holanda)
Shortcutz Network – Nomeada para melhor curta
Filmoteca da Catalunha 2014 (Espanha)
Cinemateca Portuguesa – Ciclo “Novos Olhares” 2017

“For Plus – X”
Filme experimental I Super 8/ Vídeo | 2:42 minutos | 2010
Produção: Paulo Abreu
Prémios/Distinções:
Prémio do Público do Festival no Dresdner Schmalfilmtage 2011
Melhor Filme estrangeiro, Melhor direcção e melhor filme finalizado em vídeo no Festival Curta 8 (Brasil)
Festivais e Mostras:
Festival de Cinema Luso Brasileiro 2010
Super 8 Cambridge International Super 8 Film Festival 2011 (Reino Unido)
Fundação de Serralves “O sabor do cinema” 2011
Museu LAM – Lille Métropole Musée D’Art
Moderne, D’art Contemporain et D’Art Brut – Exposição “Danser Brut” 2018

“Photofobia”
Filme experimental I Super 8/ Vídeo | 5min | 2009
Produção: Paulo Abreu
Prémios/Distinções:
Development Prize no Cambridge Super 8 International Super 8 Film Festival 2010 (Reino Unido)
Festivais, Mostras:
Festival de Cinema Luso-Brasileiro 2009
Dresdner Schmalfilmtage 2009 (Alemanha)

“Autophobia”
Experimental I Super 8/ Vídeo | 4 min | 2009
Produção: Paulo Abreu
Festivais e Mostras:
Cambridge Super 8 International Super 8 Film Festival 2009 (Reino Unido)
Dresdner Schmalfilmtage 2010 (Alemanha)
Flicker Film Festival 2009 (Em todo o mundo)

”Manitas”
Ficção
Vídeo | 6 min | 2008
Festivais e Mostras:
One Take Film Festival 2008 (Croácia)
Time Film Festival 2008 (Suíça)
Festival de Cinema Luso-Brasileiro 2008
Ovarvideo 2008

Entre 2000 e 2007 Paulo Abreu realizou as curtas-metragens experimentais:
⋅ FRIENDLY FIRE
2007 / Mini DV /p/b / som / 3′ 00 /

⋅ NOT DALLAS
2007 / Mini DV / cor / som / 3′ 00

⋅ MASQUERADE
2006 / Mini DV / p/b / som / 2′ 40

⋅ NEUER FRUHLING
2006 / Mini DV / p/b / som / 1′ 40

⋅ SNIPER #1
2006 / Mini DV / cor / som / 2′ 20

⋅ CONVERSA MOLE SMALL TALK
2005 / Mini DV / cor / som / 3′ 00

⋅ POCKET WAR
2005 / Mini DV / cor / som / 1′ 35

⋅ CASTELO CASTLE
2004 / Mini DV / cor / som / 1′ 30

⋅ LIGHT TRAVEL
2004 / Mini DV / cor / som / 5′ 00

⋅ CONDE FERREIRA COUNT FERREIRA
2003 / Mini DV / p/b/ som / 1′ 25

⋅ AIRWAY TO STEVEN
2002 / Mini DV / cor / som / 2′ 12

⋅ VACAS COWS
2001 / Mini DV / cor / som / 0′ 30

⋅ SCRATCH
2000 / Mini DV / cor / som / 2′ 00

⋅ REJECTED
1991 / 16mm / ficção / p/b / 3′

Filme de final de curso na Film/Video Arts com Pepe Diniz e Isabel Gaivão, 1991

COMO DIRECTOR DE FOTOGRAFIA

“Sobre el cielo“ de Jorge Quintela, prod. Bando à Parte, 2015
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Curtas Vila do Conde, Festival de Lanzarote, NexT
International Filme Festival – Roménia, Cinema Agora /Renovar a Mouraria – Portugal,
Crossing Europe Film Festival – Linz, Austria, Festival du Nouveau Cinéma de Montréal –
Canadá, Guimarães Cinema Som – Portugal, Curtas Vila do conde International Filme Festival –
Portugal, Curtocircuito Santiago de Compostela short film Festival – Espanha, O Dia Mais
Curto/Cinemateca Portuguesa – Portugal, Muestra de Cine Europeu de Lanzarote – Espanha.

“Os Sonâmbulos” de Patrick Mendes, prod. Patrick Mendes, Inhaca Island Entertainment, O
Som e a Fúria, 2014
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Curtas Vila do Conde, Festival Luso Brasileiro, Festival
Mar de la Plata – 2014, Festival Internacional de Curtas Metragens “Pielagos en Corto” –
Santander 2015 – Prémio melhor Fotografia

“Fortunato, daqui até S. Torcato” de João Rodrigues, prod. Bando à Parte, 2013
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Curtas Vila do Conde 2014

“Ponta dos Rosais” de Dinarte Branco, prod. Moby Dick, 2013

“A Palestra” de Bruno de Almeida, prod. BA Filmes e Fundação Cidade de Guimarães, 2013
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Indie Lisboa, Panorama Curtas Vila do Conde 2013,
Córtex, Cineport

“A Herdade dos defuntos” de Patrick Mendes, 2013
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Motel X 2013 (competição nacional), Festival Cortex
2013 (competição nacional), Curta 8 – Curitiba 2013 – Prémio Melhor Filme Estrangeiro e
Melhor Filme Finalizado em Vídeo, Prémio melhor fotografia do Blog Cineuphoria, Festival
Indie Lisboa 2013 (competição nacional), Festival Cinetoro 2013 (competição internacional),
Festival Alter-Native 2013 (competição internacional); Janela Internacional de Cinema do
Recife 2013 (extensão do Indie Lisboa); Festival Internacional Mar del Plata 2013

”O Coveiro” de André Gil Mata, prod. Bando à Parte, 2012 – Director de fotografia das
sequencias em animação
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: IndieLisboa 2013, Festival Luso-Brasileiro 2013,
Festival Motel X 2013 – Melhor curta portuguesa, FIKE 2014 – Melhor curta portuguesa ,
Caminhos do cinema Português – Melhor Animação, Festival Black and white – Menção
Honrosa, Festival Internacional de Cinema da Fronteira 2014 – Brasil – Menção Honrosa, Curtas
Vila do Conde, Córtex, Bucharest International Experimental Film Festival – Roménia 2013,
Prémio melhor fotografia, melhor filme, melhor realizador – Blog Cineuphoria.

“Homenagem a quem não tem onde cair morto” de Patrick Mendes, 2011
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Indie Lisboa 2011 – Prémio Jovem Talento Fnac, 15º
Festival Luso Brasileiro 2011 – Prémio revelação

“Synchrotron” de Patrick Mendes, Super 8, 2009
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: 26 Kasseler Dokumentarfilm-und Videofest 2009
(secção Para(normal)), Festival Indie Lisboa 2010 , FRIK Festival – Skopje 2010, Faial Filmfest
2010 (competição internacional), Cambridge Super 8 Film Festival 2010 (competição
Paulo Abreu CV 2018, Portugal
11
internacional), Lago Film Fest 2010 (secção Nuovi Segni), 4º Cinetoro – Festival Internacional
de Experimentación de Colômbia 2011 (secção Panorama), 9éme Festival Signes de Nuit 2011
(secção Focus: Portugal), Festival Internacional Mar del Plata 2013 Fantasporto, Ovarvideo,
Córtex 2010 – Prémio do Público

“Sangue Frio” de Patrick Mendes, Super 8, 2008
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Festival Indie Lisboa 2009 (competição internacional),
Festival MotelX 2009 – Prémio Melhor Curta de Terror Portuguesa, L’Étrange Festival Lyon
2009 (competição internacional), Cambridge Super 8 Film Festival 2009 (“Preview Night”),
FRIK Festival – Skopje 2010, 9éme Festival Signes de Nuit 2011 (secção Focus: Portugal), 13º
Mecal Festival de Barcelona 2011 (competição internacional na secção Obliqua), Festival
Internacional Mar del Plata 2013

“Blind Runner“ de Luís Alves de Matos, prod. Amatar Filmes, 2007
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Doc Lisboa 2007

“O Tempo é um caracol com asas” de Matze Schmidt, 2007
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Lausanne Underground Film Festival, Festival de
Curtas Metragens de São Paulo, Motel X outros.

“Tebas” de Rodrigo Areias, Olho de Vidro, 2006
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Fantasporto, Festival São Paulo, Festival Periférico

“Fiat Lux” de Luís Alves de Matos, prod. Amatar Filmes, 2005
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Doc Lisboa 2005

“Ana Hatherley – A mão inteligente“ de Luís Alves de Matos, 2002 – Canal 2

“Querença” de Edgar Feldman, prod. Suma Filmes, 2002

“Artes e Letras” de Luís Alves de Matos, prod. Zebra Filmes, 1997 – TV2

“O Rio Vermelho” de Raquel Freire, prod. Terra Filmes, 1999
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Festival de Turim 1999, Festival de Clermont – Ferrand
1999, Curtas Vila do Conde

“Matança” de Edgar Feldman, prod. Suma Filmes, 1997

COMO OPERADOR DE CÂMARA
“8816 versos” de Sofia Marques, Roughcut, 2012
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: CCB, Doc Lisboa 2013, Mostra de S. Paulo; Cineport

“Arca de água” de André Gil Mata, Periferia Filmes 2009
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Indie Lisboa, Festival Vila do Conde, Grande Prémio
Ovarvideo 2009, Prémio Revelação Festival Luso-Brasileiro 2009.

“Lost in Art – looking for Wittgenstein” de Luís Matos e João Louro
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Festival Vila do Conde 2007, Indie Lisboa, Temps D’Images 2008 – Prémio Melhor Filme Português

“A Praça” de Luís Alves de Matos, Amatar Filmes 2004

“Lugares Perfeitos – Fernanda Fragateiro”, de Luís Alves de Matos, Culturgest /Amatar Filmes 2003 – Canal 2

“Últimos dias” de Luís Alves de Matos – ZXR 2001
“Raiz do coração” de Paulo Rocha – Imagens vídeo para sequências do filme, Suma Filmes 2000

“A fazer o mal” de Luís Alves de Matos
Festivais, Mostras e Prémios/Distinções: Prémio Competição da Federação dos Cine Clubes –
Encontros Malaposta 1999, Prémio do Festival de Making-Of de Viana de Castelo

“Ver Artes “ 1995/97, Magazine documental sobre arquitectura e artes plásticas TV2, Zebra Filmes – RTP 2

ARTES PLÁSTICAS
“Conde Ferreira”
Realização de Super 8 loop integrante da exposição “Soulévements” de Georges Didi- Huberman exposto nos seguintes museus:
Jeau de Paume, Paris 2016
Museo National d’arte de Catalogna Barcelona 2017
Buenos Aires, MUNTREF, Museo de la Universidad Nacional de Tres de Febrero, Buenos Aires, 2017
MUAC, Museo Universitario Arte Comtemporaneo – México, 2018
Galerie de l’UQAM, Université du Québec – Montréal de Maio a Setembro 2018

“A Thousand Things To Frame”
Filmes de realizadores portugueses, com curadoria de Pedro Ferreira para Regional Support
Network, co-patrocinado por Videofag – Toronto 2015

“Soulèvements En Vues – Carte blanche à Georges Didi-Huberman”
com Hans Richter, Maurice Lemaître, Roman Signeur, Tim Sharp, Eduardo Menz e Paulo Abreu,
filmes escolhidos por Didi- Huberman a partir da colecção da Lightcone. Studio des Ursulines –
Paris 2015.

“Everything Seems Fine From Up Here” – exposição colectiva com Jorge Quintela, Pedro
Bastos, Edgar Pêra, Daniel Blaufuks, Rodrigo Areias, Paulo Furtado, Tânia Dinis – na Solar –
Cinematic Art Gallery – Vila do Conde – 2015

“Encounter #01“– Filme em plano sequência em Super 8
Parte do filme coletivo “Impressão X”. Uma celebração fauvista da longa tomada. Comédias de Amós Poe, Jonathan Hancock, Lee
Ming Yu, Nick Zedd, Roy Rezaäli, Thierry Bonnaud, entre outros – 2014

“Adormecido” – documentário experimental sobre o Vulcão dos Capelinhos – incluído na Programação especial “Back to Landscape ” – Festival of Film and Painting” – The Museum Paulo Abreu CV 2018, Portugal 13 and Gallery of Contemporary Art of Saint Petersburg – 2013, European Media Art Festival – Osnabruck 2013, VideoEx Zurique 2013, Les Rencontre Internationales – New cinema and contemporary art – Paris e Berlin (closing session) 2014, Cinemateca Portuguesa – Ciclo “Novos Olhares” – 2017
Instalação no Museu Bernardo (Caldas da Rainha) com os Daltonic Brothers 2007

Operador de câmara em “Lost in Art – looking for Wittgenstein” de Luís Matos e João Louro – Festival Vila do Conde 2007, Indie Lisboa, Festival Luso Brasileiro, Prémio Melhor Filme Português no Temps d’images

Operador de câmara em “Blind Runner – An Artist Under Surveillance” de Luís Alves de Matos, 2006 – DocLisboa

Montagem e documentalismo de “Pinto quadros por letras” sobre o artista plástico João Vieira – 2004

Instalação vídeo em “Monsaraz, Museu aberto” – 2004

Instalação vídeo “Casota indiscreta” com Miguel Telles da Gama na Galeria 111 – 2003

Exposição colectiva – “Lost in Music” – Carlos Roque, Ivo, Paulo Mendes, Alice Geirinhas, Eduardo Matos, Miguel Soares e José Fonseca, comissariada por João Fonte Santa no projecto “Too drunk to fuck”– 2003

“50ft uncut” – instalação colectiva com Edgar Pêra, Rita Nunes, Luísa Homem, Renata Sancho, Francisca Bagulho, Paulo Seabra, entre outros – 2002 – Rotfabrik, Zurique

Exposição colectiva “14 Movimentos na Cidade” com Catarina Alves Costa, Edgar Pêra, João Pinto, João Ribeiro, Kiluange Liberdade, Helena Inverno, Inês Henriques, Olga Ramos, Ricardo
Rezende, entre outros – Galeria do Museu CAM/Acarte/Danças na Cidade 2002.

Exposição colectiva “Videônica” com Manuel João Vieira, Pedro Portugal, Fernando Brito, Miguel Soares, entre outros – Galeria Fernando Santos 2001

Exposição colectiva “Heróis e paparazzi” com João Fonte Santa, Ana Cortesão, Pedro Amaral, Paulo Mendes, entre outros – Bedeteca 1998
Cameraman no programa “Ver Artes“ – 1995/97 – Magazine documental sobre arquitectura e artes plásticas TV2 – Zebra Filmes – Canal 2

Instalação conjunta “Arremessos” com Miguel Telles da Gama na galeria Novo Século 1990

Realização do vídeo “Metamoformes” – Jean Christophe Expieux – 1989
Realização com Edgar Feldman de “O Mar – I – O Cesariny” – Fórum de Arte Contemporânea 1988.

Trabalhou na Galeria Emi – Valentim de Carvalho entre 1984 e 1987.

MÚSICA
Realização de um vídeo para o espectáculo “Mais Abril” – Terreiro do Paço – 2014

Realização de “A Bunch of meninos” – Dead Combo – 2014 – Curtas Vila do Conde – competição vídeos musicais. Festival Black and White Direcção de Fotografia de “Fado Celeste” – Celeste Rodrigues – Realizado por Bruno de Almeida – 2013

Vídeo para concerto de homenagem a Jorge Lima Barreto – “Telectu Collective” – Music Box 2012

Realização do vídeo “Under the Moon“ de Rita Braga – 2011

Realização e montagem de vídeos para o espectáculo “O Artista português é tão bom como os melhores” de Manuel João Vieira – Teatro S. Luis – 2009

Realização e manipulação de vídeos para a Ópera “Uma Vaca Flatterzunge” de Vítor Rua – Culturgest – 2009

Direcção de Fotografia de “Sei de um rio” – Camané – realizado por Bruno de Almeida – 2008

Realização de um filme experimental em super8 para o tema “Masquerade” para concertos de The Legendary Tigerman lançado em dvd em diversos países do mundo – 2005 – Seleccionado para o New York Independent Film and Video Festival 2006, Prémio do Júri no 9º Dresdner Schmalfilmtage 2007, Festival Black and White, Festival Vimus, entre outros.

Realização do vídeo “Cacto” para a banda Dead Combo – 2004 – MTV, MCM, SIC Radical – Seleccionado para o New York Independent Film and Video Festival, Festival Black and White, Festival Vimus, entre outros – 2006

Vídeos para o espectáculo “Lampada” dos Mola Dudle – 2003
Imagem e montagem do vídeo ”Diva” Mola Dudle – realizado por Francisco Suspiro – animação tradicional e imagem real – 2003 – Cão Amarelo

Produção e Realização do vídeo «Drogado»Irmãos Catita – 2001 nomeado para melhor produção e prémio especial do júri para Melhor Vídeo 2001- Sic Radical

Vídeos para a ópera “La Serva Padrona” – Pergolesi – Orquestração de Carlos Marecos e Encenação de Paulo Lages – Palácio Nacional da Ajuda 2002

Realização, com Rafael Teles do vídeo de animação em plasticina “The Gibles” – No Budget Productions – 1999 – VídeoLisboa 1999, ZDB, Transforma. Este vídeo integrou a exposição colectiva “Lost in Music”.

Vídeos para concertos de Flak – Antena 3, Queima de Fitas de Coimbra, Expo 98 – 1998

Direcção de Fotografia no video “Perder” Flak – 1998 – realizado por Nuno Franco

Realização, com Manuel João Vieira, do vídeo “Boazona” – Ena Pá 2000 – 1997

Cameraman no spot “Peep Show” para a Moda Lisboa 97 – realizado por Nuno Franco – medalha de bronze no New York Advertising Festival 97 e Sol de Bronze – Buenos Aires 97

Direcção de Fotografia no vídeo “Seabra is Mad”Itaka – 1996 – realizado por Nuno Franco – Prémio Melhor Clip jornal “Público” – MTV

Realização do video “Eye M God”Sacred Sin – 1995 – MTV Headbangers Ball, Canal Viva

Realização do vídeo “Alibi” Xana – 1994

Realização do vídeo “Dona”Ena Pá 2000 – 1994 – Menção Honrosa Festival de Vídeo Acert/Tondela

Assistente de pós-produção no vídeo “Amália Live in New York” realizado por Bruno de Almeida – 1991 – NYC

Operador de câmara no documentário “Blues Traveller” realizado por Stacy Horowitz – 1991 – NYC

Operador de câmara em “The Feelies” realizado por Jim McKay – 1991 – NYC

TEATRO
Realização de vídeos para a peça “I don´t belong here” de Dinarte Branco e Nuno Costa Santos _ Teatro Maria Matos, Teatro Carlos Alberto; Teatro Virgínia – Torres Novas, O Espaço do Tempo – Montemor 2014, Teatro Viriato – Viseu, Centro cultural Vila Flor – Guimarães, Teatro Gil Vicente – Coimbra, Arquipélago – S. Miguel

Realização e manipulação dos vídeos para a peça “Brel nos Açores” – de Nuno Costa Santos e Dinarte Branco – Teatro Micaelense, Teatro S. Luis, Teatro Faialense – Açores, 2010

Vídeo para “II Obscuridade” – Cão Solteiro e Nuno Carinhas – Casa dos Dias da Água – Lisboa 2003

Vídeo para “Portucalidades” de Luís Castro – ZDB, Teatro Viriato – Viseu 2001

Vídeo para “Maria Cristina Martins” – Adília Lopes – Enc. Tiago Gomes – Faculdade de Letras, Aniki-Bóbó e Citemor – 1996

Vídeos para “Frágil! Frágil!” – Mário Sá Carneiro – Encenação de Alberto Lopes – Bar Frágil e Estrela 60 –1990 (Prémio Acarte – Melhor Espectáculo do Ano)

DANÇA
Filmes Super 8 para “Lobotomi” de João Lobo – DanzK2 Festival – Copenhaga 2007

Fotografia para a animação realizada por João Pedro Gomes para a peça “Tritone” de Silvia Real – 2007 – Real Pelágio – Culturgest, CCB, Serralves.

Vídeos para “Vá para fora cá dentro” de Romulus Neagu – Teatro Viriato, CCB – 2002

Vídeo para “Branco Sujo” de João Fiadeiro – Realização de Lucciana Fina – Malaposta – 1992

Vídeo para “Retrato da memória enquanto peso morto” de João Fiadeiro – BUC 90 – Coimbra e Convento do Beato – 1991 (prémio Acarte – melhor espectáculo do ano)

Vídeos para “Acto de cumplicidade” de João Fiadeiro – Conservatório Nacional 1990

Vídeos para “…desperdícios…” de Francisco Camacho – Queima das Fitas – Coimbra – 1988

OUTRAS ACTIVIDADES
Colaborou com montagens fotográficas na Revista “Bíblia”, “flirt”, “21” e “Mono Grafico” (Espanha);

Dirigiu workshops de realização com câmaras Super 8;
Frequentou um workshop de formação de actores dirigido por Filipe Petronilho;
Dirigiu workshops de cinema de animação para crianças;
Membro fundador dos Daltonic Brothers, duo de manipulação de imagem e autores de tiras de banda desenhada satírica, filmes de animação e filmes experimentais, exibidos na internet entre 2005 e 2009.

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