PARALELO
festival de dança
11 out. 2024PARALELO
Festival de dança
11 out. 2024
19h00 – ttt. TERRROR TREME TERRA – Dally Schwarz e Marcos Aganju
20h00 – SIMULACRO – Margarida Montenÿ e Carminda Soares
Entrada Gratuita
O festival PARALELO está de volta ao Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas.
No dia 11 de outubro vamos acolher duas performances, no âmbito do PARALELO – festival de dança, uma produção do 37.25 – Núcleo de Artes Performativas e do MOOT – The Movement Lab.
As 19h00 será apresentada a nova criação – ttt. TERRROR TREME TERRA – de Dally Schwarz e Marcos Aganju e pelas 20h00 SIMULACRO de Margarida Montenÿ e Carminda Soares.
ttt. TERRROR TREME TERRA (Dally Schwarz e Marcos Aganju)
Um projeto artístico que envolve criação de espaços de colaboração entre artistas e não artistas (através da plataforma de criação Zona limítrofe – ZI), diálogos com comunidades locais e criação de performance. Uma pesquisa Interessada em ouvir os sons dos movimentos graves da terra em um mundo que está ruindo e se transformando por dentro. Apesar dos desastres ambientais, das catástrofes tecnológicas e das inúmeras guerras, ainda acreditamos na vida e sua infinitude, onde a morte é um avesso de uma dança constante e sem fim de recriações.
Zona limítrofe (ZL) é o encontro de artistas ativistas que desde 2014, através desta plataforma de criação, repensam o ser e estar no mundo contemporâneo e suas implicações e responsabilidades políticas e artísticas. Promove encontro e espaço seguro onde pessoas que se interessem por linguagens radicais e transdisciplinares podem se expressar conectando artistas lgbtqia+, imigrantes e pessoas que de alguma forma não se encaixam no processo político hegemónico.
OPEN CALL
Proposta Política Pedagógica
de Criar
Comum
(residência artística com Dally Schwarz e Marcos Aganju)
Este projeto tem como interesse realizar e participar de residências que promovam o encontros dos artistas proponentes com as pessoas curiosas, interessadas e instigadas pelas artes performativas e que façam parte das comunidades locais. Sendo essas pessoas artistas ou não. O intuito é que desta forma possamos nos conectar de uma maneira mais específica e ecológica com o lugar – meio ambiente – em que estamos trabalhando.
Esse trabalho vai atravessar a residência de criação com 4-6 dias de encontros práticos com exercícios, jogos e convívios de criação em coletivo realizados em espaço de estúdio e natureza.
Para esta Residência Artística faremos uma open call aberta para todas as pessoas a partir de 16 anos interessadas em artes performativas, dança/movimento e música/som/ruído.
BIOGRAFIAS
Dally Schwarz e Marcos Aganju trabalham desde 2014 em parceria artística criando performances, workshops, vídeos e peças sonoras. De origem Brasileira, estão radicados em Lisboa desde 2017. Artistas que lidam com questões queer, feministas
e antirracistas nas suas práticas e pensamentos, em que trazem estes debates para formação de equipe, corpos em cena e relações entre pessoas que diretamente se envolvem com a plataforma em sua atuação. São educadores e realizam investigação artística com maior interesse para criação de linguagem, experimentação e novos formatos. Já apresentaram seus trabalhos
em diversos países, dentre eles Brasil, Portugal, Espanha, França, Alemanha, Holanda, Inglaterra, Estados Unidos da América, Uruguai e Bélgica.
SIMULACRO (Margarida Montenÿ e Carminda Soares)
“Simulacro” é um exercício de intimidade, repetição e resistência. Dois corpos em ação contínua exploram os limites da sua proximidade através da natureza degenerativa do gesto. Cria-se um espaço difuso entre o real e o encenado, entre o público e o privado, potenciando-se estados de vulnerabilidade, expectativa e tensão. “Simulacro” parte de um conjunto de ações e gestos presentes no quotidiano das duas intérpretes, atravessado por fragmentos de memórias partilhadas, num exercício lento de transformação dos corpos e das suas pulsões.
BIOGRAFIAS
Carminda Soares é artista multidisciplinar com trabalho nas áreas da dança, performance e escrita. O seu trabalho caracteriza-se por uma procura por novos dispositivos coreográficos e textuais, trabalhando sobre estados de intimidade, resistência e agressão. Os seus projetos tem sido apresentados em diferentes contextos artísticos, dos quais destaca “Simulacro” (2022) em colaboração com Margarida Montenÿ, uma coprodução Instável – Centro Coreográfico | Teatro Municipal do Porto e Teatro das Figuras; e “It’s along yesterday” (2021), criado em parceria com Maria R Soares, uma coprodução Instável – Centro Coreográfico | Teatro Municipal do Porto. Escreveu “Light On Light” (2022), texto publicado no Festival – Livro END com a direção artística e editorial de Mickaël de Oliveira e que foi mais tarde performado no Teatro Académico Gil Vicente. A par do desenvolvimento das suas próprias criações, tem vindo a colaborar como intérprete e cocriadora com diferentes artistas nacionais e internacionais, entre os quais: Catarina Miranda, Lisa Freeman, Ao Cabo Teatro, Paulo Brandão, Ballet Contemporâneo do Norte, Victor Hugo Pontes,
Marianela Boán, Lara Russo, etc.
Margarida Montenÿ trabalha na área do circo e das artes performativas. Procura uma abordagem transdisciplinar na sua pesquisa e prática coreográfica, as suas criações caracterizam-se por modelos e dispositivos de questionamento do espaço e interação passiva da audiência para com as performances, trabalhando sobre estados de intimidade, força e
vulnerabilidade. Das suas criações destaca “BLUE”, uma coprodução Mostra Estufa – Teatro Municipal do Porto e Companhia Erva Daninha, estreado em 2023 e “Simulacro” criado em parceria com Carminda Soares, uma coprodução Instável – Centro Coreográfico / Teatro Municipal do Porto e Teatro das Figuras estreado em 2022. Destaca ainda os projetos “Ordesa” uma coleção de duetos entre improvisação e composição em tempo real com Pedro Branco e ”Por um Fio” de Daniel Seabra para a Companhia Erva Daninha. Colaborou ainda enquanto intérprete para Ballet Contemporâneo do Norte/ Orquestra Filarmónica Portuguesa, Miguel Pereira, Companhia Erva Daninha, Circo Caótico, Teatro Musgo, Vanda R Rodrigues/Antípoda, Grandpa’s Lab, Liliana Garcia, Cláudia Nóvoa, entre outros.