Escola dos Labirintos

Oficina-instalação, uma criação de Osso coletivo

18 out. 2025
11h00-13h00
15h00-17h00

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Isto não é um Cubo

Apresentação – Coletivo de Criação

ESCOLA DOS LABIRINTOS

uma criação de Osso coletivo

Oficina-instalação

 

18 out. 2025

11h00-13h00

15h00-17h00

Público-alvo | crianças entre os 6 e os 10 anos)

 

Entrada livre (mediante lotação da sala)

Informação Bilheteira | Bilhetes para levantar na receção do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas [de terça a domingo, das 10h às 18h]

 

A Escola dos Labirintos é um projeto de OSSO coletivo iniciado em 2021, dedicado a crianças entre os 6 e os 10 anos, para o qual diferentes constelações de artistas são convidados a co-criarem um conjunto de dispositivos performativos de carácter oficinal, que serão ativados pelos artistas criadores em conjunto com as crianças-participantes. Este formato eminentemente coletivo e híbrido na sua tipologia de oficina-instalação-performance, propõe processos de aprendizagem participativa e experimental onde as crianças são convidadas a, coletivamente, experimentar e transformar o espaço e dispositivos de apresentação. Neste âmbito, e em pequenos grupos, os participantes terão a oportunidade de experimentar um conjunto de atividades onde a música, o desenho, a escultura, a poesia, o som, o vídeo ou a arquitetura se articulam em jogos e dispositivos híbridos de criação e fruição coletiva.
Apelando à imaginação das crianças através de um contacto criativo com as especificidades do contexto envolvente, sempre mediado pela subjetividade e sensibilidade de cada artista, esta é uma escola feita de labirintos onde todos serão convidados a, mais do que procurar uma saída, experimentar o prazer da deriva alimentada pela curiosidade e deslumbramento.

Coordenação
Direção Artística – Ricardo Jacinto
Gestão de projecto – Rita Thomaz
Produção – Beatriz Sousa
Apoio técnico – Ricardo Vieira

Artistas-Monitores
Lucas Resende
Madalena Matoso
Ricardo Jacinto
Rita Thomaz
Rita Olivença

 

Exploradores do Invisível: LUCAS RESENDE

Mergulhamos no espaço microscópico e oculto do labirinto com um novo par de olhos, 1000x ampliados, que nos revelam um ponto de vista minucioso deste lugar. Nesta estação, ocupamo-nos dos pequenos detalhes do labirinto, que, com a ajuda dos nossos microscópios, se transformam em micro-universos, imagens e texturas que nunca vimos, mas que sempre estiveram ali, mesmo debaixo do nosso nariz. Depois de capturadas, as imagens vão habitar o poço mágico — um caleidoscópio camuflado na imensa estrutura de cartão, que coleciona as texturas que encontramos e as transforma numa outra coisa, desta vez bem ampliada, para que todos as possamos ver.

 

Ouvir as Paredes: MADALENA MATOSO

Há quatro instrumentos musicais criados a partir de sobras de cartão usado na instalação. Cada um destes instrumentos tem inúmeras possibilidades de exploração sonora: texturas, metais, cordas, elásticos, molas… Vamos experimentar os instrumentos e criar sons que são gravados em loops e amplificados através das paredes do labirinto. Enquanto percorremos a instalação, podemos escutar as camadas de sons criados na oficina. O ciclo é contínuo — o material serve para criar sons; os sons transformam o próprio material.

 

A cidade-labirinto: RICARDO JACINTO
Criação de maqueta de um espaço arquitetónico imaginário, recorrendo a pequenas peças de cartão, iguais (mas em tamanho reduzido) às utilizadas no dispositivo labiríntico que elas veem construído na mesma sala. Propõe-se às crianças experimentarem a ideia de labirinto através de um sistema modular tridimensional, incentivando também a imaginação espacial em diferentes escalas. Esta “cidade imaginária” será também habitada por personagens e objetos que as crianças criam em plasticina.
Escola

 

A Paisagem Iluminada: RITA THOMAZ

Num ambiente preparado, com projeções de sombras de plantas, as crianças poderão explorar como a luz influencia a percepção do olhar. Com linhas e manchas, utilizando diversos materiais como tinta da China e carvão, vamos desenhar paisagens imaginárias onde as sombras e contornos ganham vida própria.

 

Poema Vento: RITA OLIVENÇA
Neste jogo interativo pretende-se que as crianças tenham duas ações, a primeira será dizer palavras ao vento e em simultâneo animá-las. Estas palavras são ouvidas e escritas numa projeção e reagem aos movimentos do corpo da criança. As palavras criam, num outro local a descobrir, um poema visual efémero.

 

Nota Biográfica

Osso Coletivo

A OSSO é um coletivo que inclui artistas e investigadores de diferentes áreas (música e artes sonoras, artes plásticas, fotografia, dança, performance, design, arquitectura e cinema). Desde 2012, tem vindo a desenvolver a sua actividade em torno do apoio à criação, investigação, programação e formação, predominantemente transdisciplinar, em colaboração com outros artistas e coletivos, suportada por parcerias públicas e privadas. Os seus projectos procuram explorar práticas artísticas em articulação com um pensamento crítico, estético e político que contemple a especificidade dos contextos e territórios nos quais se inserem.
Depois de ter estado na Fundição de Oeiras (2012-15) e na sede da Trienal de Arquitectura de Lisboa (2016-17), em 2018 a OSSO mudou-se para um novo espaço na aldeia de São Gregório Caldas da Rainha, onde tem vindo a desenvolver um programa de Residências Artísticas, compreendendo o acolhimento de artistas associados da OSSO e outros convidados. Este programa é o centro de um conjunto de atividades nas áreas da criação, formação, programação e investigação artística em articulação com parceiros locais, nacionais e internacionais, sempre atento à comunidade rural onde se insere.
A OSSO pretende deste modo ser um ponto de encontro entre artistas, dialogando activamente com a comunidade local, perspectivando sempre a continuada construção e manutenção de um lugar onde os processos de criação artística são as fundações de um projecto social, político e ecológico de raiz comunitária.

INC é um projeto desenvolvido em coprogramação pela Pó de Vir a Ser (Évora), pela Culturgest (Lisboa) e Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas (São Miguel). As estruturas artísticas convidadas são OSSO, Space Transcribers e Teatro do Frio. O projeto é apoiado pela República Portuguesa – Cultura / DGArtes Direção Geral das Artes no âmbito da RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

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