Há um Arquipélago no meio do arquipélago. Na Ribeira Grande, na ilha de São Miguel, nos Açores, ergue-se um sólido gigante, atento à difusão, criação e produção da arte contemporânea. Um edifícioque estabelece um diálogo entre uma antiga fábrica de álcool/tabaco e novas construções (centro cultural, laboratórios, estúdios) de forma “serena”. E, claro, com o público. Um lugar polivalente, na forma e no conteúdo. Concebido pelo arquitecto João Mendes Ribeiro e pelo gabinete Menos é Mais, de Francisco Vieira de Campos e Cristina Guedes, o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas é um dos 40 finalistas do prestigiado Prémio de Arquitectura Contemporânea da União Europeia Mies van der Rohe 2015. Está um outro português na corrida: o Centro de Remo de Alta Competição de Vila Nova de Foz Côa, do arquitecto Álvaro Fernandes Andrade (SpacialAr-TE). O vencedor é conhecido a 8 de Maio.