Ciclo de cinema
A LINHA
DA VIDA
2 marçoa 9 abril 21h30
SINOPSE
O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas irá apresentar a partir do dia 2 de Março até ao dia 9 de Abril o Ciclo de Cinema “A Linha da Vida” acompanhado por uma série de Conversas à volta do que vamos Ver, Olhar e Sentir. Assim, por cada dois filmes teremos uma Conversa onde convidámos três intervenientes de diferentes áreas para que possamos ter uma visão alargada quer do ponto de vista disciplinar, quer do ponto de vista pessoal.
Ao longo da “Linha da Vida” somos confrontados com ausência(s) permanente(s), para sempre. Pensamos em fórmulas que mantenham a imagem dessa(s) ausência(s) viva(s), presente(s) e constante(s) no nosso futuro. É nesse(s) momento(s) que procuramos, incessantemente, algo que alimente uma existência já não existente. Não queremos perder a imagem de quem nos é “Querido”. E aí, percebemos, sem dramas, que tal como afirma Sylvia Plachy: “[…] tudo se parte e se perde. Mundos desaparecem. Fotografar é comprimir em pequenos quadrados ou retângulos momentos salvaguardados do tumulto da vida ou do caos da família. Não há som nem há cheiro. A seiva desapareceu; mas como uma folha seca, ainda é qualquer coisa. É um sinal; tu e eles estiveram juntos algures.”
Compreendemos como a memória está indiscutivelmente ligada à imagem, como o nosso corpo procura dar continuidade a uma vida morta, através de uma espécie de prótese imagética que tenta alimentar diariamente o nosso cérebro para que não deixe que nada se apague. Hans Belting diz: “Os nossos corpos têm a capacidade natural de transformar e fixar em imagens lugares e coisas que lhes fogem com o correr do tempo. Armazenamo-las na memória e reativamo-las através da lembrança”.
A imagem fixa ou em movimento passou a ser o suporte da passagem do tempo e do espaço, com ela a memória estrutura-se, dando uma maior tranquilidade à lembrança.
“Para todo o início contempla-se um final, para toda a partida um objetivo projetado. No entanto, gastamos a maior parte do nosso tempo entre estes dois pontos fixos de referência: no caminho para algum lugar, no processo de fazer alguma coisa, ou de ir em direção a alguém. Ao contrário da natureza finita de um início ou de um final o trajeto em direção ao destino pretendido, seja ele um lugar ou uma condição, implica um movimento persistente e contínuo. Este movimento cria uma condição de fluxo permanente que combina a perceção do tempo e do espaço independente do seu ritmo e direção. O resultado é um estado de transição sucessiva.”
Sem dúvida, que a passagem, a transição e o fim fazem parte da matriz humana, sendo que é entre o movimento, que Julia Shulz-Dornburg refere, que tudo vai acontecendo. É aqui, neste “estado de transição sucessiva” que quer a memória individual, quer a memória coletiva precisa ou encontra na imagem o medium ideal para alicerçar o que aconteceu, ou o que quer que seja que venha a acontecer a partir desse arquivo. Ou seja, se a imagem pode registar um momento ou algo inequivocamente real atuando na memória dessa forma concreta, pode paralelamente a mesma imagem atuar na memória de uma forma totalmente diferente, bastando apenas a imaginação. Deste modo, “a memória e a imaginação não admitem dissociações. Uma e outra trabalham para o seu aprofundamento mútuo. Uma e outra constituem na ordem dos valores, a comunhão da lembrança e da imagem” (Gaston Bachelard).
O Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas pretende com este Ciclo de Cinema “A Linha da Vida” e com um painel de convidados diversificado, refletir publicamente sobre os diferentes “sistemas de sentidos” do homem. “Um sistema chama-se corpo, o outro alma” (“Fragmentos de Novalis”, trad. Rui Chafes).
Fátima Marques Pereira
JOGO DE DAMAS, Um filme de Patrícia Sequeira
2 de março | 21h30
Preço: 4€
SINOPSE
Depois do velório de Marta, as suas cinco melhores amigas vão passar a noite no turismo rural que ela não chegou a inaugurar. Essa longa noite é uma viagem labiríntica pelos caminhos da amizade, na qual cada uma se revela como se fosse o último dia. Na véspera do enterro, fala-se da vida e de uma amizade que sobreviveu a tudo. Mas será esta amizade capaz de sobreviver à morte?
CORAÇÃO DE CÃO, Um filme de Laurie Anderson
4 de março | 21h30
Preço: 4€
SINOPSE
A partir da sua própria experiência e das suas memórias recentes, marcadas pelas perdas recentes da sua mãe e do marido Lou Reed, a realizadora Laurie Anderson traça uma pequena reflexão sobre temas como a vida, o amor e a morte.
CONVERSA I | 5 março, 15h30
Leonor Sampaio
Licenciou-se na Universidade dos Açores em Línguas e Literaturas Modernas e fez mestrado na Universidade Nova de Lisboa, em Estudos Anglo-Portugueses. Em 1993 concluiu a sua tese de Doutoramento, em Estudos Anglo-Americanos, com um estudo sobre o pensamento cultural de Bertrand Russell.
É Professora Auxiliar do Departamento de Línguas e Literaturas Modernas da Universidade dos Açores, onde leciona disciplinas de licenciatura e de mestrado nas áreas da Tradução e da Cultura Contemporânea, incluindo Estudos Culturais e Teoria da Imagem e da Representação. Integra o grupo de investigadores do CHAM-Açores.
Desempenha atualmente os cargos de diretora do curso de Comunicação Social e Cultura, de Coordenadora do Mestrado em Tradução e Assessoria Linguística, e de diretora do Gabinete de Tradução da Universidade dos Açores. É também vogal da Secção de Literatura e Cultura da mesma universidade.
Além de diversos artigos e capítulos de livros ligados às suas áreas de interesse, que incluem os Estudos de Tradução e os diálogos da Literatura com outras artes, publicados em Portugal e no estrangeiro, é autora dos livros Um pacto com as artes. 30 anos da Academia das Artes dos Açores (2010); Laranjas, Dickens e São Miguel (2010), e co-autora de Um Observador Observado (2013) e de Aquém em Além de São Jorge: memória e visão (2014).
Em 2014 ganhou o Prémio de Humanidades Daniel de Sá.
Luís Brilhante
(1968, Ponta Delgada)
Tem vindo a conciliar o ensino das artes com as artes plásticas. Realizou enumeras mostras individuais e coletivas de pintura e desenho em Portugal e no estrangeiro, destacando-se principalmente no circuito galerístico. Atualmente está representado pela Galeria Monumental, espaço histórico e multidisciplinar da cidade de Lisboa. A sua atividade enquanto artista plástico, reparte-se entre Ponta Delgada e Lisboa, sendo esta ultima cidade, o local em que desenvolve uma atividade mais presente.
Desenvolve também atividade como docente do ensino básico e secundário, nas áreas das artes plásticas e tecnologias de multimédia. Atualmente leciona o curso de Operador de fotografia, na Escola Secundária Antero de Quental.
Luísa Mota Vieira
Licenciada em Biologia pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (1985), mestre em Biologia Humana pela Universidade de Paris 7 (1990), e doutorada por esta Universidade em Genética Humana (1995). É especialista nesta mesma área pela Ordem dos Biólogos. Atualmente desempenha funções de Investigadora Principal no Hospital do Divino de Espírito Santo de Ponta Delgada, EPER, e de Professora Associada Convidada da Universidade dos Açores (Ciclo Básico de Medicina). É, igualmente, docente no Programa de Doutoramento em Biologia dos Sistemas e Genómica Funcional e Integrativa da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Prémio Nacional de Genética “Jacinto de Magalhães” em 1995. Membro da Sociedade Americana de Genética Humana (desde 2003). Desempenhou várias funções na Sociedade Portuguesa de Genética Humana de que é membro fundador (desde 1996), nomeadamente: Secretária da Direção (2008 – 2010) e Vogal da Comissão de Bioética (2010-2012). Foi igualmente Vogal da Comissão Diretiva do Colégio de Biologia Humana e Saúde (2008 -2012) da Ordem dos Biólogos. É autora de 47 artigos científicos publicados em revistas internacionais indexadas, e de mais de 90 trabalhos apresentados em congressos nacionais e internacionais.
MINHA MÃE (MIA MADRE), Um filme de Nanni Moretti
9 de março | 21h00
Preço: 4€
SINOPSE
Margherita é uma realizadora em plena rodagem de um filme cujo protagonista é um famoso ator americano. Às questões artísticas que enfrenta, juntam-se angústias de ordem pessoal: a sua mãe encontra-se no hospital e a sua filha em plena crise adolescente. O seu irmão, por sua vez mantém-se como uma constante na sua vida. Conseguirá Margherita estar à altura de todos os problemas familiares e artísticos que enfrenta?
TRÊS RECORDAÇÕES DA MINHA JUVENTUDE, Um filme de Arnaud Desplechin
11 de março | 21h00
Preço: 5€
SINOPSE
Paul Dédalus é um antropólogo de quarenta anos, que está de volta a França depois de uma longa ausência. Graças a este regresso, Paul relembra momentos da sua infância e juventude, e também momentos passados com a sua família, em Roubaix. No meio de tantas memórias, Paul recorda a altura em que viajou para a antiga URSS e ajudou um jovem judeu a fugir do país, e um romance que marcou o seu passado. O filme é uma viagem pelas memórias do protagonista, em sintonia com as mudanças constantes que marcaram a História contemporânea. A personagem de Paul Dédalus é recuperada de outro filme de Desplechin, Comment je me suis disputé… (ma vie sexuelle), de 1996, do qual Trois Souvenirs de Ma Jeunesse é uma prequela.
CONVERSA II | 11 de março, após a visualização do filme
Carlos Marques
Nascido a 25/08/1967 na cidade de Luanda – Angola.
Frequentou a antiga Pré-Primária em Luanda; Frequentou a Antiga Escola Primária e o Antigo Ciclo entre Oliveira de Azeméis, Rio de Janeiro e Vilar Formoso; Frequentou o Antigo Ensino Secundário entre Oliveira de Azeméis, Aveiro e Coimbra Licenciou-se em Arquitectura, pelo Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Defendeu o Trabalho “Castros”, para a conclusão da Licenciatura em Arquitectura, tendo sido orientado pelo Prof. Arq. Domingos Tavares e arguida pelo Prof. Arq. Fernando Távora .
Frequentou com aprovação as Disciplinas – Tecnologia dos Componentes e dos Elementos da Construção; Conservação e Reabilitação de Edifícios; Concepção e Projecto de Edifícios; Gestão de Energia em Edifícios no âmbito da Pós-Graduação “Conservação e Reabilitação de Edifícios” integrada no Mestrado “Ciências das Construção” promovido pelo Departamento de Engenharia Civil da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Universidade de Coimbra.
Leccionou as Disciplinas de Educação Visual; Educação Visual e Tecnológica; Educação Tecnológica no 2º e 3º ciclo; Leccionou as disciplinas de Tecnologia; Desenho Básico e Desenho Técnico a Cursos de Formação Profissional.
Desde o início da sua actividade como Arquitecto, desenvolveu projectos em programas como loteamentos, habitação unifamiliar, habitação multifamiliar, comércio, indústria, restauração, equipamento, reabilitação/remodelação, desenho urbano. Assumiu a Direcção Técnica e Fiscalização de obras. Foi membro de júri de concursos.
Integrou a equipa do Programa de Reabilitação Urbana da Câmara Municipal de Coimbra; Integrou o Gabinete para o Centro Histórico da Câmara Municipal de Coimbra e o Gabinete.
Técnico da Câmara Municipal de Vila Franca do Campo, na ilha de S. Miguel
Possui Formação de Actores
Participou em Peças de Teatro
Possui Formação em Confecção e Higiene de Sushi
Possui Formação em “Hotelaria de Charme”
Autor de www.golpedestrado.blogspot.com
Colaborou em www.letra1.com
Sócio-gerente de Embalçores, Lda – embalagens agrícolas e industriais
Preside à Delegação dos Açores da Ordem dos Arquitectos
Raquel Pruxa
(04/10/1977)
Licenciada em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em 2002.
Assistente Hospitalar de Psiquiatria do Hospital do Divino Espírito Santo, de Ponta Delgada, de 2011 até ao presente.
Monitora da disciplina de Introdução à Medicina do 1º ano do curso de Medicina da Universidade dos Açores, de 2008 a 2015.
Responsável médica pela Consulta Externa de Adictologia da Clínica de São João de Deus (Casa de Saúde de São Miguel), de 2009 até ao presente.
Colaboradora do Registo Oncológico do Instituto Português de Oncologia do Porto, de 1999 a 2004.
Consultora Médica da Siemens SA, de 2002 a 2004.
Teresa Flor de Lima
Médica
Especialista em Anestesiologia (Hospital de Santa Maria e Ordem dos Médicos)
Competências em Medicina da Dor e em Gestão de Serviços de Saúde (Ordem dos Médicos)
Mestre em Cuidados Paliativos (Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa)
Aprovada no Curso de Estudos Aprofundados sobre “Ética biomédica no fim da vida humana” (integrado no Mestrado em Ética da Vida da Universidade dos Açores/Universidade Católica Portuguesa).
Desde 1997 foi pioneira da luta contra a Dor e da implementação dos Cuidados Paliativos na RAA e acarreta a experiência do convívio com o sofrimento desde 2001, altura em que iniciou a primeira Consulta de Dor dos Açores.
Fez parte das Equipas de Cuidados Paliativos do Hospital do Divino Espírito Santo de 2010 a 2015; foi a Coordenadora da Unidade Multidisciplinar de Dor de 2001 a 2015; foi a Coordenadora do Programa Regional de Controlo da Dor 2009-2013 (considerado Boa Prática a nível nacional e internacional).
É Consultora da Direção Regional de Saúde para as Estratégias de Controlo da Dor no Plano Regional de Saúde 2014-2016.
Professora convidada da Universidade dos Açores e Formadora do Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada EPE (HDES), da Direção Regional de Saúde (DRS), de Cursos Básicos da APCP, de Cursos Específicos para Voluntários.
Consultora da Associação de Doentes de Dor Crónica dos Açores e Coordenadora da Rede
Social de Voluntários na Comunidade para a Saúde da Associação Seniores de São Miguel.
Fundadora e Coordenadora do Secretariado do Núcleo Regional Açores da Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos de 2009 a 2014; Fundadora do Fórum de Dor das Ilhas Atlânticas e da Associação Portuguesa Para o Estudo da Dor.
Membro do Centro de Estudos de Bioética, Pólo Açores desde 2009 e outras Associações profissionais;
Membro da Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) e do Grupo Especializado sobre a Dor nos Idosos.
MUITO AMADAS, Um filme de Nabil Ayouch
1 de abril | 21h00
Preço: 5€
SINOPSE
Marraquexe, nos dias de hoje. Noha, Randa, Soukaina e Hima vivem amores que têm um preço. Elas são prostitutas, objetos de desejo. Vivas e cúmplices, dignas e emancipadas, elas resistem ao quotidiano de violência numa sociedade que tanto as utiliza como as condena.
À SOMBRA DAS MULHERES, Um filme de Philippe Garrel*
8 de abril | 21h00
Preço: 5€
SINOPSE
Pierre e Manon são um casal, realizam documentários juntos e vivem com dificuldades financeiras. Um dia, Pierre conhece uma jovem estagiária, Elisabeth, e esta torna-se sua amante. No entanto, Pierre não quer deixar Manon – pretende manter a relação com as duas.
*Por motivos alheios ao Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, o filme UMA NOVA AMIGA de François Ozon teve de ser substituído pelo filme À SOMBRA DAS MULHERES de Philippe Garrel.
CONVERSA III | 8 abril, após a visualização do filme
Francisco Melo Bento
Francisco Melo Bento (1966). Licenciado em medicina pela Universidade do Porto em 1992. Especialidade de Cirurgia Geral em 2002. Grau de Assistente Graduado da carreira hospitalar desde 2016. Responsável pela cirurgia laparoscópica avançada do Serviço de Cirurgia Geral do Hospital do Divino Espírito Santo integrando o grupo de cirurgia bariátrica. Professor auxiliar convidado da Universidade dos Açores, responsável pela cadeira de propedêutica cirúrgica do ciclo básico do curso de medicina desde 2013.
Cofundador da Clínica de São Sebastião com o cargo de Diretor Clínico (2006 a 2016).
Fez parte da direção da Academia das Artes de Ponta Delgada de 2003 a 2006.
Curso de cine-vídeo pelo Cineclube do Porto, 2000 (6 meses).
Exposições instalação/fotografia:
Individuais: “Cisterna”, Jardim António Borges, Festival Dançarilhas, 2010.
“Véu diáfano da memória” Integrado na Exposição “Chá um caso de sucesso”, 2016.
Coletiva: Exposição “(re) visões” na Academia das Artes, trabalho “tudo passa tudo passará”, 2008.
João Paulo Costa
Nascido em 1985, presbítero da Arquidiocese de Braga, estudou teologia em Roma e fenomenologia em Paris. Encontra-se atualmente a realizar o doutoramento em teologia fundamental na Pontifícia Universidade Gregoriana e leciona cristologia na Universidade Católica Portuguesa – Faculdade de Teologia, pólo de Braga.
Autor do ensaio Indícios – à escuta dos traços de Deus (UCP editora, Lisboa 2016);
Co-organização do ciclo Visões e Imagens contemporâneas de Cristo, na pintura e no cinema, atividade conjunta da Faculdade de Teologia de Braga e Espaço Vita.
Co-organização do Ciclo de cinema de Verão do Espaço Vita, 2014-2015.
Membro do júri do I Festival de Cinema do Minho (Flumenfest).
Maria Emanuel Albergaria
Maria Emanuel Albergaria nasceu em Ponta Delgada, em maio de 1962. Estudou Arte (Toronto) Antropologia e Pedagogia (Lisboa).
Ao longo da vida tem trabalhado em projetos ligados à Educação, à Antropologia, ao Património, à Arte e à Museologia.
Colaborou na revista e no programa televisivo Rua Sésamo, 1990 a 1997; integrou a equipa criativa do programa infantil Ícaro, produzido pela Latina-Europa, 1991; Realizou o filme “Rapto dos Gémeos das Cavernas”, Prémio Nacional no Festival de Vídeo Escolar, 1997; responsável pela implementação do projeto Museu Móvel do Museu Carlos Machado, prémio APOM 2008; fez a coordenação executiva da exposição antológica Muros de Abrigo, de Ana Vieira, comissariada por Paulo Pires do Vale , que decorreu no Museu Carlos Machado em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian, 2010 ; coordenou o projeto “Museu Móvel nas Sete Cidades -Para Além da Paisagem”, prémio Ibero-Americano de Educação e Museus, 2015; realizou a instalação artística “ Uma Casa na Floresta”, em Ponta Delgada, 2011; lecionou em várias escolas da Grande Lisboa e em São Miguel; responsável pelo atelier de expressão plástica na ala feminina do Estabelecimento Prisional de PDL, de 2003 a 2006; coordenou o Serviço Educativo do Museu Carlos Machado, de 2006 a 2011; integrou a equipa SEAC do Museu de História Natural e da Ciência, de 2011 a 2013.
Atualmente trabalha no Museu Carlos Machado integrando a equipa do Património Cultural Imaterial e Serviço Educativo.