Pluralidades
Festival
23 nov. 2024PLURALIDADES
Festival de Artes
23 nov. 2024
18h
Ingresso | 5€, lotação limitada
Ponto de encontro | Receção Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas
No dia 23 de novembro, às 18h00, apresentamos o resultado da 1.ª edição do Festival Pluralidades com a apresentação de três projetos que unem as artes visuais e performativas.
O Festival surgiu de um cruzamento disciplinar promovido pelo Estúdio 13, em coprodução com o Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, inserido no programa de atividades “Estúdio 13 Dentro e Fora de Portas” e apoiado pela República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das Artes.
Um formato que desafiou a comunidade artística açoriana, através de um open call, a misturar as artes visuais com performance e a criar sinergias com movimento.
Esta primeira edição é lançada sob o tema Estado Líquido, o estado da matéria no qual a distância entre as suas moléculas é suficiente para se adaptar a qualquer meio.
Estado Líquido: A Metamorfose do Chá e a Criação do Universo, de Giovana Sanches e Isabel Medeiros, Último Mergulho de MJ Sousa e Carlota Blanc e Que águas correm pelo corpo? de Beatriz Brum e Mariana Pacheco de Medeiros serão apresentados em três espaços distintos do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas.
Estado Líquido: A Metamorfose do Chá e a Criação do Universo
Giovana Sanches e Isabel Medeiros
Estado Líquido: A Metamorfose do Chá e a Criação do Universo é um projeto que conecta o microcosmo das colónias bacterianas da fermentação do chá ao macrocosmo do universo em expansão e ao corpo humano. Num laboratório performativo, explora-se a fragilidade e a renovação que surgem com a multiplicação das culturas simbióticas de bactérias e leveduras. Estes fenómenos refletem a regeneração constante da pele humana e sugerem que o corpo é também um universo em constante metamorfose, onde a vulnerabilidade e o potencial para novas existências coexistem e se manifestam.
Último Mergulho
MJ Sousa e Carlota Blanc
Um jogo entre realidade e ficção.
Um ecrã, o mar e uma mulher que se prepara para dar o seu “Último Mergulho“.
Um convite para pensar com profundidade e humor a nossa relação com o estado líquido.
Que águas correm pelo corpo?
Beatriz Brum e Mariana Pacheco de Medeiros
Em cena vemos um corpo que observa reflexos e formas, manipula objetos, desenha, lava, cuida e contempla.
Que águas correm pelo corpo? é uma performance que convida a audiência a mergulhar numa experiência introspetiva que considera e pensa analogias entre o estado líquido e o estado de espírito.
“Não será a existência um processo de liquidificação desde o começo?
E o derretimento do sólido o seu maior passatempo e a principal realização?”
Que águas correm pelo corpo? é uma performance criada por Beatriz Brum e Mariana Pacheco de Medeiros.
Criação – Beatriz Brum e Mariana Pacheco de Medeiros
Interpretação – Mariana Pacheco de Medeiros
Cenografia – Beatriz Brum
Sonoplastia- Mónica Reis