A Base somos Nós
Masterclass com Vânia Rovisco
Parceria Walk&Talk
8 de julho 14h30-17h30 Inscrever-meO Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas em parceria com o Walk&Talk promove uma masterclass com a coreógrafa Vânia Rovisco no dia 8 de julho, entre as 14h30 e as 17h30.
A Masterclass A base somos nós é um convite a pessoas de todas as idades (entre os 10 e os 65 anos) e fisicalidades, num encontro onde pais e filhos, amigos, familiares, vizinhos podem partilhar práticas de expressão corporal como a criação de metáforas do corpo como estrutura e paisagem que provêm do encontro entre os corpos diversos.
O encontro com a coreografa Vânia Rovisco, visa abordar o corpo e movimento como estrutura e construção. Num ambiente descontraído e familiar serão abordados algumas das seguintes questões e noções:
- corpo que prolonga, estende-se no espaço
- corpo como paisagem
- corpo instalado
- corpo estrutura(s)
- corpo que suporta, carrega, apoia.
Nota biográfica
Vânia Rovisco, intérprete, coreógrafa, artista performativa visual. Concluiu o Curso para Intérpretes de Dança Contemporânea do Forum Dança, em Lisboa,1998 – 2000. Foi aluna convidada no curso Ex.e.r.c.e, Montpelier, 2001. Foi intérprete na companhia Damaged Goods de Meg Stuart (2001-2007) participado em diversos projectos de improvisação. Também trabalhou com os criadores: Pierre Colibeuf; Helena Waldman; Gordon Monahan, Julian Rosefeldt; na companhia de dança Taldans e Les Ballets C de la B. Iniciou o seu percurso a dirigir movimento principalmente para teatro em 2004, e trabalhou com João Brites, Gonçalo Amorim, António Simão, Nicola Brites e Gonçalo Waddington/Carla Maciel.
Juntamente com Abraham Hurtado e Jochen Arbeit é co-fundadora da plataforma internacional artística Aktuelle Architektur der Kultur, AADK, existente na Alemanha, Portugal e Espanha. O seu interesse na improvisação expandiu para a música, tocando um instrumento de sopro em Stupid Green, projecto artístico que funde a música e a performance, com o músico Jochen Arbeit (Einstrüzende Neubauten). Em 2007, tomou a decisão de colocar o corpo no contexto da galeria de arte, concebendo instalações ao vivo, o que se tornou um alicerce na concepção do seu trabalho, e que a levou à investigação de processos ao vivo, diante do público.
Claudia Marion Stemberger foi curadora de “wandering act of attachment” para a Vienna Art Week em 2010. Pontualmente faz vídeo, procurando captar a plasticidade textural do corpo e do movimento. Frequentemente faz coaching, dá workshops e organiza eventos para os quais convida outros artistas a participar ou colaborar. Exemplo recente foi o pop-up event The Attic, Embaixada, Lisboa. Desde de 2012 colabora com a Fundação Arpad Szenes e Vieira da Silva através da programação de eventos onde a performance está presente. Os seus trabalhos têm sido apresentados na Alemanha, Turquia, Portugal, França, Áustria e Bélgica. Em 2013 estreou o solo “The Archaic, Looking Out, The Night Knight”. Foi convidada a participar na Feira de Arte Contemporânea Mostra’14, Lisboa. Encenou para o festival TODOS a peça “Silo de carros e estradas giratórias”. No mesmo ano iniciou REACTING TO TIME, Portugueses na Performance, que trabalha com a transmissão do arquivo vivo da performance em Portugal desde finais dos anos 60.