CORPO SANTO de Rita Vilhena
27 abr | 21h30CORPO SANTO
de Rita Vilhena
27 abril 2018
21h30 | Blackbox
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INFORMAÇÃO BILHETEIRA
Ingresso | 8 euros
- Bilhetes à venda na receção do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, de terça a domingo, das 10h00 às 18h00. No dia do evento, a bilheteira reabre às 20h3o.
- Poderá também reservar o bilhete, através do 296 470 130.
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SINOPSE
O divino é tudo aquilo que ainda não é coisa.
O divino é tudo aquilo que não é cultura; é nesse potencial que ainda podemos ser o que não somos, de nos descobrimos e nos reinventarmos.
Será esse espaço o que procuramos nos rituais? Ou a tentativa de recriar o passado, como se nos esquecêssemos de que a memória é uma inevitável atualização de um evento?
Corpo Santo é uma performance à moda antiga, um ritual onde se dança e se perde a cabeça.
Os tambores tocam ao lado dos sintetizadores e a festa do Candomblé está presente no eco e na cor dos que dançam.
É um espetáculo criado por movimentos imaginados, sonhados e até vividos pela coreógrafa Rita Vilhena em Salvador da Bahia e na Amazónia.
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FICHA ARTÍSTICA
Direção artística e coreografia Rita Vilhena
Cocriação e interpretação Rita Vilhena e Guilherme da Luz
Composição musical e cocriação Jari Marjamäki
Figurinos Carlota Lagido
Cenografia Afaina de Jong e Innavisions
Desenho de luz Hygin Delimat
Fotografia promocional Pedro Duarte
Produção executiva Daniela Ribeiro
Uma produção Baila Louca e Partícula Extravagante
Residências de criação Estúdios Victor Córdon (Lisboa); Companhia Olga Roriz (Lisboa); Associação Luzlinar (Feital); Auditório da Notabilidade (Castanheira de Pêra), NEGÓCIO/ZDB (Lisboa)
Agradecimentos Celina da Piedade, Daniel Worm D’Assunção, João Garcia Miguel, Luís Oliva, Maria Lino, Nuno Marques, Olaria Nova e Só Argilas
Apoios Alkantara, Câmara Municipal de Castanheira de Pêra, CASIO, DERBIMOTO, EIRA, Rua das Gaivotas 6, Teatro Maria Matos / EGEAC
Projeto Financiado pelo Governo de Portugal – Ministério da Cultura / Direção-Geral das Artes e Câmara Municipal de Setúbal
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NOTAS BIOGRÁFICAS
Rita Vilhena
Coreógrafa e investigadora sobre a dança e movimento em atos culturais ou religiosos em diferentes comunidades e o corpo como cultura ou lugar sacro; caminhando por diferentes realidades étnicas e históricas. Provou a sua capacidade de mobilizar o espetador para ações performativas em espaços urbanos, como em “Making Space”, onde grupos de pessoas experienciam a alteração do tempo e do espaço num percurso feito de costas. Bailarina profissional desde 2003 cuja principal motivação é a ideia de transformação e participação, movida pela intuição.
Cria em 2005 a fundação Baila Louca (Roterdão). Colaborou com Meg Stuart, Jeremy Wade, Matej Kejzar, Bruno Listopad, Keren Levi, Ugo Dehaes, Lígia Soares e Vânia Rovisco, para citar alguns. É professora de dança, faz parte da Contact Improvisation Amsterdão, Escola de Dança Moderna de Teatro (Amsterdão), Academia de Dança Arnhem – ARTEZ, Dansateliers em Roterdão, Dança para profissionais em Station Zuid Tilburg e vários festivais internacionais.
Guilherme da Luz
Guilherme da Luz, nascido em 1963, ensina como profissional a arte do Kung-fu desde 1985, tendo aprendido de várias fontes e escolas: Kung-Fu Louva A Deus com Macombe (1982) e Kung-Fu To’acom Shaharam Kasiri (1983/90), mas principalmente uma aprendizagem auto didata; a sua evolução está conetada com o ensino desta arte.
Ao longo dos anos tem dirigido várias escolas: Kung-Fu To’ana piscina dos Olivais e Clube Atlético de Alvalade, Kung-fu Lotus na Escola de Medicina Chinesa e bastantes workshops e exibições em contextos como: Festival de dança “Duende”, em Serpa; workshops e Espetáculo “Êxtase”, com Carolina Fonseca e Mónica Roncon, entre outros; na Mala Posta e Armazém 13), com “Fio Da Navalha”; workshops e performance “Beyond Being”, no Boom Festival; no festival – concerto “Escuta Profunda”, no Panteão Nacional; OUT.FEST – Festival Internacional de Música Exploratória do Barreiro; Igreja St. George em Lisboa; no Museu De Arte Contemporânea de Lisboa e inúmeras salas e espaços.
Jari Marjamäki
Nascido em Turku, Finlândia, vive e trabalha em Lisboa, Portugal. É um músico e compositor que se expande para os universos de design de som para dança contemporânea, e instalações. O universo estético do Jari é bastante experimental e sobretudo eletrónico.
Músico e DJ desde os anos 90, o seu trabalho envolve performances com música ao vivo, DJ, design de som, composição e performance para instalações, dança contemporânea e outras artes visuais e performativas. Executa funções como promotor, curador e, ainda, artista intérprete em dezenas de eventos e festivais nacionais e internacionais nas áreas disciplinares da instalação, música, dança contemporânea e performance.
Colabora com os grupos Lisbon Alien Orchestra, 3 Wyzemen, Vicente / Marjamäki e a solo tem os projetos Jari Marjamäki, Zentex, Deestant Rockers e Monokone.
Carlota Lagido
Bailarina, coreógrafa, figurinista. Faz design de figurinos e cenografia para espetáculos de dança e teatro, desde 1989. Colaborou com Vera Mantero, Lúcia Sigalho, Francisco Camacho, Paula Castro, Filipa Francisco, Meg Stuart, Clara Andermatt, Amélia Bentes, Paulo Ribeiro, João Fiadeiro, João Galante, Nuno M. Cardoso, Aldara Bizarro, Teresa Sobral, Companhia Inestética, Tiago Cadete, Raquel André, Rui Catalão, Tiago Cadete e Jonas&Lander. Foi assistente de guarda-roupa em vários filmes publicitários entre 2004 e 2006. Fez o primeiro ano do Curso de Mestrado de Teatro, obtendo uma pós-graduação na especialização de Design de Cena na Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa 2011/2013. É membro da Associação Portuguesa de Cenografia.
Innavisions
Artista autodidata e ‘seletor’, Innavisions nasceu, ou aterrou, como o próprio gosta de dizer, num tempo em que muitos artistas exploravam a nossa conexão com o vasto universo. No início dos anos 70, um grupo de músicos míticos do jazz, como Sun Ra, John e Alice Coltrane, Miles Davis, Herbie Hancock, Pharoah Sanders entre muitos outros, começaram a gravitar em torno das pirâmides e as suas antigas civilizações, que produziram conhecimentos aprofundados sobre astronomia. É aqui que a viagem de Innavisions inicia, encontrando o seu caminho por entre a era musical, à qual se refere como cópia heliográfica da música contemporânea, para criar a sua linguagem visual e ir para além da atmosfera terrestre.
Afaina de Jong
Arquiteta baseada em Amesterdão, especializada em design espacial e estratégia de design.
O objetivo de Afaina é cruzar fronteiras entre as práticas tradicionais de arquitetura ao lidar com a cidade com uma perspetiva interdisciplinar, integrando pesquisa e design. Tem um percurso consistente em empresas conceituadas, tendo estabelecido estúdio próprio em 2005. Com o seu estúdio criativo AFARAI, pesquisa as fronteiras da arquitetura e arte. O seu trabalho está intimamente relacionado com a representação humana e os movimentos culturais que não são representados em arquitetura. Recorrendo ao uso de linguagens formais, cores, padrões e narrativas diversas, trabalha para uma experiência mais inclusiva do espaço. Afaina é docente de Arquitetura na Delft University of Technology e está afiliada no Sandberf Instituut em Amesterdão. É membro de vários conselhos e está neste momento a desenvolver o seu doutoramento em práticas participativas no espaço público.
Hygin Delimat
Hygin Delimat é coreógrafo, bailarino ao mesmo tempo que desenvolve pesquisa sobre movimento. Formou-se em Pesquisa de Movimento e Pedagogia da Dança pela Universidade Anton Bruckner em Linz. Como bailarino colaborou com diversos coreógrafos internacionais como Rose Breuss, Elio Gervasi, Georg Blaschke, Willi Dorner, Johanna Roggan, Robert Clark, Liv O’Donoghue, Juliette Villemin, ou Matjaz Faric. Em 2013 foi bolseiro da DanceWEB. Como coreógrafo desenvolve o seu trabalho em numerosas residências artísticas e apresenta o seu trabalho por toda a Europa e também Uganda. Hygin sempre colaborou com artistas de várias áreas artísticas, incluindo composição contemporânea, artes visuais ou novos media: Hannes Kerschbaumer, Alex Chernyshkov, Marina Poulekhina, Ivan Shopov, Polina Stoyanova, Florian Voggeneder, Andreas Buttinger, Schayan Kazemi, entre outros.
Na sua pesquisa de movimento, integra abordagens e filosofias de métodos somáticos e estilos de dança urbanos. Hygin é também professor de dança técnica e preparação física.
Em CORPO SANTO faz o desenho de luz.
Daniela Ribeiro
Estudou Psicologia na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto e frequentou o curso de Realização da Restart – Escola de Criatividade e Novas Tecnologias. Durante a sua formação foi membro do Teatro Universitário da Faculdade de Ciências do Porto. Acumulou experiência numa variedade de áreas, dos quais se destaca produção de documentários na Andar Filmes e assessoria de comunicação na ONG Médicos do Mundo. Entre 2008 e 2017 foi responsável pela comunicação e coordenação de produção da programação apresentada pela Galeria Zé dos Bois. Neste momento colabora como freelancer com vários artistas como Alfredo Martins, Paula Diogo, Mariana Tengner Barros, Andresa Soares e Rita Vilhena.
Baila Louca
Baila Louca junta profissionais da dança a músicos e artistas plásticos da cena holandesa e internacional para desenvolverem momentos de formação – como workshops e seminários – e espetáculos baseados na improvisação e na relação com a ocupação de espaços nato convencionais como Van Nelle Fabriek, Locus 010, o Museu de Fotografia na Witte de Withstraat ou a Igreja Arminius.