Os pedaços da ilha
Workshop com Judite Canha Fernandes

Programa paralelo da exposição No futuro também se usavam pincéis

13 e 14 jan. 2023

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Workshop com Judite Canha Fernandes

[Programa paralelo da exposição No futuro também se usavam pincéis, de Margarida Andrade]

 

Os pedaços da ilha 

13 jan. 2023 | 17h30 – 19h30

14 jan. 2023 | 14h00 – 18h00

 

Público-alvo | Maiores de 16 anos

Ingresso | 6 euros

Após a visita à exposição “No futuro também se usavam pincéis” de Margarida Andrade, num primeiro momento, cada participante será convidado/a a identificar-se como uma ilha feita de dez pedaços. A cada pedaço atribuirá uma palavra/um símbolo. A partir deste jogo inicial decorrerá o trabalho de prática literária, em que através de jogos centrados na memória e na arqueologia de si cada participante construirá um texto – poema ou pequeno conto.

A inscrição deverá ser feita para o email [email protected].

 

Judite Canha Fernandes nasceu no Funchal em 1971 e aos oito anos foi viver para os Açores. Neste momento, reside em Lisboa. É doutorada em Ciência da Informação, licenciada em Ciências do Meio Aquático e pós-graduada em Biblioteca e Arquivo. Foi gestora de projetos internacionais, criadora do centro de informação CIPA, professora convidada na Universidade dos Açores, e oradora convidada em palestras em várias regiões do mundo. Entre 2011 e 2016, foi representante da Europa no Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres.

Em 2015, deixou o percurso profissional anterior para dedicar-se à escrita, desejo que vinha a adiar desde a infância.

Publicou poesia, ficção (romance e conto) e teatro. O seu romance de estreia Um passo para sul (Gradiva, 2018) foi Prémio Agustina Bessa Luís em 2018, Menção Honrosa no Prémio Literário Dias de Melo em 2018, foi nomeado como melhor livro de ficção narrativa em 2019 pela Sociedade Portuguesa de Autores, foi semifinalista do Prémio Oceanos em 2020 e faz parte do Plano Nacional de Leitura 2020-2027. Entre outros prémios e menções do Júri, O livro de poesia o mais difícil do capitalismo é encontrar o sítio onde pôr as bombas foi semifinalista no Prémio Oceanos em 2018, o conto A que horas bate? foi menção honrosa no Prémio Literário Ferreira de Castro e o seu livro Curtissimas foi Prémio Tatu de Conto no Brasil, também em 2018. Participou em múltiplos Festivais Artísticos, nacionais e internacionais, foi bolseira DGLAB para ficção em 2020, vencedora da VI edição da Bolsa de Residência Literária em Berlim em 2021, e Júri no Festival de Poesia de Lisboa, em 2021. A sua novela A Lista da Mercearia (Urutau, 2021) foi menção especial do júri no Prémio Literário Ferreira de Castro em 2021. Cartas de um vulcão para o Mundo, projeto literário seu vencedor da Bolsa 9*9 Azores 2027 foi transformado em vídeo-carta pelo realizador Gonçalo Tocha, como. É uma das mulheres retratadas em Mulheres do meu País – Século XXI, da jornalista Cidália Vargas e da fotógrafa Maria Margarida Pereira Muller. Foi homenageada na Mostra de cinema Imprópria em 2022. Acaba de publicar O Terramoto, seu segundo romance, pela editora Companhia das Ilhas.

Textos seus, em criação ou co-criação, estiveram em cena na Casa da Música, Fábrica das Artes – Centro Cultural de Belém, A Comuna -Teatro de Pesquisa, Teatro Dona Maria II, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Teatro Municipal de Bragança, entre outros.

Publicada em diversas antologias, tem publicações em revistas literárias no Brasil, Itália, Espanha e Portugal, e tem textos traduzidos para Alemão, Espanhol, Francês, Italiano e Inglês. A fúria da Loiça da China, seu livro de poesia, foi publicado em espanhol, pelas Ediciones Crea. o mais difícil do capitalismo é encontrar o sítio onde pôr as bombas, está no prelo, e vai ser publicado em italiano pela Asterisco Edizione.

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