Performance
The Valley of
Thousands Smokes

Hugo de Almeida Pinho

31 outubro

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The Valley of Thousands Smokes parte de uma reflexão acerca da potência a negativo da visibilidade da imagem, para pensar movimentos que referenciam uma interioridade e exteriorização, uma presença e ausência, versando assim uma função irrealizante e infixa da imagem.

Concebida propositadamente para o Arquipélago nos Açores, The Valley of Thousands Smokes emprega o elemento do fumo como possível superfície de projeção, e, paradoxalmente, enquanto lugar de interferência, devido ao temperamento instável da sua compleição. A performance interpela a dimensão latente da aparição da imagem, tendo por base uma interioridade que se exterioriza, uma inscrição de representações que seguem este movimento que se expande de dentro para fora: sejam os fenómenos sociais da emigração açoriana, os elementos naturais das fumarolas e dos vulcões, ou, a própria materialidade – simbólica e física – do medium fotográfico. Assim, ao convocar uma comunhão entre uma moção humana e natural, a performance cita a justaposição dos quatro elementos da natureza responsáveis pela alteração dos estados da matéria, desenvolvendo um impulso autorreflexivo que alude ao próprio ato constituinte da performance.

*inserido no Ciclo de Performance com curadoria de Mariana Brandão

17h30, gratuito, prox. 40 min

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