TURNING BACKS
Lígia Soares, Rita Vilhena e Diogo Alvim

Programa Walk&Talk 2018

11 jul | 21h30

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TURNING BACKS

Lígia Soares, Rita Vilhena e Diogo Alvim

11 julho 2018

21h30 | Blackbox

No âmbito do programa Walk&Talk – Festival de Artes

Limitado a 50 lugares

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INFORMAÇÃO DE BILHETEIRA

Ingresso | 5 euros

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SINOPSE

TURNING BACKS é um projeto que visa a materialização do paradoxo: todos estamos incluídos na exclusão. Baseia-se numa instalação performativa, que combina voz, texto e dispositivos cénicos, para orquestrar, a partir de duas frentes opostas, duas linhas de espectadores representando juntos um mundo onde as realidades constantemente se opõem. Virados de costas uns para os outros, os espectadores constituem uma espécie de corpo coral comandado por dois vídeos, duas frentes de luzes, quatro fontes sonoras e duas cenas. As duas linhas de assentos não têm costas e obrigam cada espectador a utilizar as costas de outro como encosto. Esta condição será também uma base para refletir que estar costas com costas é afinal encostar a alguém sendo que, esse alguém, é exatamente a pessoa a quem virámos as costas

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FICHA TÉCNICA

Conceito Lígia Soares e Rita Vilhena

Cocriação Diogo Alvim

Animação de vídeo Mariana Castro

Produção executiva (Portugal) Máquina Agradável

Produção executiva (Holanda) Baila Louca

Co-Produção Rotterdamse Productiehuis

Residências Devir-Capa, Alkantara, Polo Cultural das Gaivotas Apoios Malavoadora.porto, GDA – Gestão dos Direitos do Artistas

Língua: Inglês

Duração: 50’

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NOTA BIOGRÁFICA

Lígia Soares é uma coreógrafa e dramaturga portuguesa que tem vindo a questionar o espaço cénico como um espaço distanciado. Os seus trabalhos encaram uma perspetiva do contemporâneo que reflete a copresença como única forma de ser experienciado. O seu trabalho tem sido apresentado nacional e internacionalmente estando presente em vários programas internacionais de dança contemporânea. Com a sua irmã é diretora artística da Máquina Agradável (Lisboa) através da qual produz os seus trabalhos.

Rita Vilhena, coreógrafa e investigadora sobre a dança e movimento em atos culturais ou religiosos em diferentes comunidades e o corpo como cultura ou lugar sacro; caminhando por diferentes realidades étnicas e históricas. Provou a sua capacidade de mobilizar o espetador para ações performativas em espaços urbanos, como em “Making Space”, onde grupos de pessoas experienciam a alteração do tempo e do espaço num percurso feito de costas. Bailarina profissional desde 2003 cuja principal motivação é a ideia de transformação e participação, movida pela intuição.

Cria em 2005 a fundação Baila Louca (Roterdão). Colaborou com Meg Stuart, Jeremy Wade, Matej Kejzar, Bruno Listopad, Keren Levi, Ugo Dehaes, Lígia Soares e Vânia Rovisco, para citar alguns. É professora de dança, faz parte da Contact Improvisation Amsterdão, Escola de Dança Moderna de Teatro (Amsterdão), Academia de Dança Arnhem – ARTEZ, Dansateliers em Roterdão, Dança para profissionais em Station Zuid Tilburg e vários festivais internacionais.

Diogo Alvim (Lisboa, 1979). Estudou Arquitectura (FAUTL 2004) e Composição (ESML, Licenciatura 2009, Mestrado 2011) em Lisboa e terminou em 2016 o doutoramento em Composição/ Artes Sonoras no SARC (Sonic Arts Research Center), Queen’s University Belfast, com bolsa da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. A sua investigação explorou diferentes relações entre música e arquitectura. Apresentou trabalhos na área da música instrumental, electroacústica e mista, em vários eventos, de onde se destaca: 6º e 7º Workshop da Orquestra Gulbenkian para Jovens Compositores, o Festival Música Portuguesa Hoje, no CCB em Lisboa (2008); Tribuna Internacional de Compositores (Unesco) em Paris, 2009, Festival Synthèse 2009, em Bourges; Prémio Jovens Músicos 2009 (encomenda da Antena 2/ RTP); Festival Música Viva 2013 (Miso Music); ICMC2012 (Lubliana); Notation in Contemporary Music (Goldsmiths University, Londres, 2013); Ibrasotope#60 (São Paulo) e Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (2014), Invisible Places/ Sounding Cities 2014 (Viseu); Belfast Festival 2014 (com Matilde Meireles); Sonorities Festival 2015 (com o Royal String Quartet), e Old School#38 (com Matilde Meireles, Lisboa, 2015). Tem desenvolvido colaborações com artistas plásticos e de som, coreógrafos e encenadores, entre os quais Ricardo Jacinto, Inês Botelho e Tânia Carvalho.

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